ano letivo 2018

Confira o calendário de volta às aulas da rede estadual

Joyce Noronha


Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
Instituto Olavo Bilac tem 8 calendários de recuperação de 2017 e terá três datas de início para o ano letivo de 2018

Enquanto as escolas privadas, municipais e as instituições de Ensino Superior voltam às aulas, ou se preparam para retomar as atividades, cerca de 20 colégios da rede estadual de Santa Maria estão com atividades letivas referentes ao calendário de 2017. Isso ocorre por causa da greve de 94 dias no ano passado. Oficialmente, o retorno das aulas é no dia 26 de fevereiro, de acordo com o titular 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), José Luis Eggres. Mas, por causa das recuperações, o órgão concluiu esta semana as datas de início do ano letivo de 2018 para 40 escolas da rede no município.

Veja como 8ª CRE prevê o começo do ano letivo para 40 escolas da rede estadual. Alguns colégios terão mais de uma data de retorno.

5 de fevereiro
Humberto de Campos (dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo - Case) 

22 de fevereiro 
Tiradentes 

26 de fevereiro 
Rômulo Zanchi
Irmão José Otão 
Reinaldo Fernando Cóser
Almiro Beltrame
Arroio Grande
Boca do Monte
Paulo Freire
Princesa Isabel
Naura Teixeira
Érico Veríssimo
Luiz Guilherme do Prado Veppo
Augusto Opè da Silva (Escola indígena - Caingangue)
Yvyra Ijà Tenonde Vera Miri (Escola indígena - Guarani)
Julieta Balestro (escola do Presídio Regional de Santa Maria - Pesm)

2 de março
Antônio Xavier da Rocha
Augusto Ruschi  

6 de março 
Walter Jobim  

8 de março 
Marieta D'Ambrósio 

20 de março 
João Link Sobrinho 

26 de março 
Marechal Rondon 

28 de março 
Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco  

13 de abril 
Padre Caetano 

18 de abril 
Manoel Ribas 

19 de abril 
Edson Figueiredo
Margarida Lopes  

20 de abril 
Edna May Cardoso  

23 de abril
Cilon Rosa 
Dom Antônio Reis 

25 de abril
Cícero Barreto  

7 de maio
Maria Rocha 

Colégios com mais de uma data 
Coronel Pilar - 6 de março e 15 de abril
Tancredo Neves - 26 de fevereiro e 12 de março
Gomes Carneiro - 26 de fevereiro e 13 de abril
João Belém - 26 de março e 6 de abril
Celina de Moraes - 26 de fevereiro e 23 de março
Paulo Lauda - 26 de fevereiro e 23 de abril
Olavo Bilac - 26 de fevereiro, 2 de abril e 10 de abril
Santa Marta - 26 de fevereiro, 12 de março, 11 de abril e 17 de abril

O titular da 8ª CRE, José Luis Eggres, explica que foi complicado, pois teve a necessidade de avaliar escola por escola, já que nem todas aderiram à greve na totalidade. Eggres diz que, atualmente, há colégios que trabalham com mais de um calendário de recuperação e, por conta disso, as atividades letivas de 2018 começam em datas diferentes. 

- No Olavo Bilac, por exemplo, são 8 calendários de recuperação. Mas nós vimos que as datas de retorno seriam bem próximas e conseguimos juntar os grupos e reduzir para 3 calendários de retorno. Fizemos isto com outras escolas que também - diz o titular da 8ª CRE.

Eggres salienta que as datas ainda podem sofrer alterações, mas a diferença será de um ou dois dias antes ou depois da previsão da 8ª CRE.

A diretora do Instituto Olavo Bilac, Meri Musa Nogueira, diz que gostaria que o ano letivo de 2018 iniciasse na mesma data para todos os alunos, mas entende que não será possível. Ela conta que algumas turmas que já encerraram o calendário de 2017, retornam no dia 26 de fevereiro e o calendário de recuperação mais extenso da instituição, que é das turmas do Ensino Médio, encerra no dia 10. Assim, por cerca de 10 dias, a escola terá alunos que estarão concluindo o ano letivo de 2017 e outros começando o calendário de 2018.

A última escola a começar o calendário letivo deste ano é a Maria Rocha, em 7 de maio, conforme informação passada pela 8ª CRE.

SITUAÇÃO DIFERENTE
A escola Coronel Pilar, além da situação da greve, que foi parcial, ficou cerca de dois meses sem aulas pois o prédio da instituição foi interditado depois do temporal de 19 de outubro do ano passado. Por causa disso, conforme a diretora Eli Corrêa Dias, a escola conseguiu autorização para recuperar 30% do conteúdo com atividades a distância. 

Ainda assim, a escola terá dois calendários de retorno, porque os professores dos Anos Finais e do Ensino Médio aderiram à greve. Atualmente, a escola tem calendários de recuperação distintos, pois os educadores dos Anos Iniciais não aderiram à paralisação e agora recuperam as aulas do período em que a escola ficou interditada.

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