Casa de apoio Dona Odete recebe crianças no turno inverso da escola

Fotos: Lucas Amorelli (Diário)
Bruno dos Santos, 9 anos, conta que antes de ir para a Casa de Apoio Dona Odete passava as tardes jogando videogame

"Antes de vir para cá, eu ficava em casa, dormindo ou assistindo TV". A frase é de Vitor da Silva Nunes, 14 anos, contando o que costumava fazer nas tardes livres até quatro dias atrás, antes de participar das atividades da Casa de Apoio Dona Odete. A entidade, que foi oficialmente inaugurada na última quarta-feira, é um projeto social que nasceu da ideia do empresário Vitor Moreira, que homenageou a própria mãe ao dedicar o nome dela ao local.

Moreira explica que a iniciativa ainda é muito recente, e ainda há um caminho para concluir o espaço da casa, que funciona na Rua Pedro Santini, no Bairro Diácono João Luiz Pozzobom, região centro-leste da cidade. O terreno pertence à Paróquia das Dores e foi cedido para o projeto.

No local, antes funcionava a Escola Santa Cecília, que foi fechada há cerca de quatro anos. Moreira, com ajuda de parceiros, reformou a estrutura de madeira, para ser a sede da Casa de Apoio Dona Odete.

AJUDA
Atualmente, muitos voluntários auxiliam no projeto (a direção não divulgou o número de colaboradores), mas ele diz que ainda é preciso que alguns professores auxiliem na Casa para as aulas de reforço.

- Somos uma entidade sem fins lucrativos. Doações são as formas de mantermos o espaço e as atividades, mas também gostaríamos que algumas pessoas pudessem auxiliar lá, nas atividades, como professores de matemática, português e outras disciplinas - explica o empresário.

Interessados em serem voluntários ou contribuírem com doações podem entrar em contato com Moreira.

COMO AJUDAR

Interessados em serem voluntários ou em fazerem doações ao projeto devem entrar em contato pelo (55) 3226-4040

Mesmo que o projeto seja recente e tenha começado as atividades na terça-feira, os atendidos já demonstram um carinho especial pelo lugar. Bruno dos Santos, 9 anos, diz que gosta de ir à Casa de Apoio porque tem atividades para fazer. Antes, Bruno e o irmão Andrei, 10 anos, que também é um dos atendidos, passavam as tardes jogando videogame.

Já o colega Chrystian Serafim Vogel, 9 anos, diz que é bom porque é divertido e ajuda a estudar para o colégio.

A ESTRUTURA
A coordenadora pedagógica e geral do projeto, Mariselia D'Ávila Fernandes, conta que as atividades ocorrem de segunda a sexta-feira, das 12h30min às 17h30min, e que são 25 crianças e adolescentes atendidos, dos 6 aos 15 anos. Ela comenta que os estudantes ganham uniforme do projeto (kit com duas camisetas e uma calça), almoço, lanche e todo o material para o desenvolvimento das atividades.

As crianças e adolescentes são moradores do Bairro Diácono João Luiz Pozzobom e frequentam a Casa de Apoio em horário inverso ao colégio.

AS ATIVIDADES
As crianças e adolescentes participam de ações como: