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Após mais de três meses de espera, alunos podem retornar à escola Coronel Pilar

Joyce Noronha


Fotos: Charles Guerra (Diário)
Pavilhão que sofreu mais danos com a tempestade de outubro de 2017 segue interditado para consertos

Depois de um mês e meio de aulas na Escola Estadual Rômulo Zanchi, os estudantes do colégio estadual Coronel Pilar voltam às atividades letivas na sede da instituição a partir desta segunda-feira, segundo a diretora, professora Eli Corrêa. A reforma na escola, que começou no dia 24 de janeiro, ainda não foi concluída, mas 17 salas da escola estão arrumadas e prontas para recepcionar os alunos nos três turnos de funcionamento.

A outra parte, que mais ficou danificada após a tempestade do dia 19 de outubro de 2017, segue interditada e, conforme a Projeta Engenharia, empresa responsável pelo serviço, novos problemas surgiram por ter ficado cerca de três meses com o telhado aberto. Eli conta que a direção, junto com a empreiteira pelo serviço, vai colocar tapumes para fechar a área em que os estudantes não podem circular.

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Por causa desta interdição parcial, a entrada na escola será pelo portão lateral. O principal acesso ficará fechado, pois dá acesso à área interditada.

- Vamos ter que fazer pequenas adaptações, como a áreas em que os estudantes vão poder circular, que vai ser menor, mas pelo menos estamos voltando para casa - diz a diretora.

Conforme a professora, até o dia 5 de março, a escola segue em aulas com 17 turmas no turno da manhã, 11 no turno da tarde e cinco no turno da noite, do 6º ano do Ensino Fundamental, até o 3º ano do Ensino Médio.

ENTREGA DO SERVIÇO

O sócio proprietário da Projeta Engenharia, Joceli de Moura, diz que, apesar do projeto prever 60 dias para entrega do serviço, a previsão é concluir toda a reforma até a próxima sexta-feira. Moura explica que o cronograma foi seguido como o solicitado, com prioridade para o conserto do telhado de um pavilhão, para que os estudantes pudessem regressar para concluir o ano letivo na escola. E, desde a última sexta-feira, a atenção dos cinco funcionários da Projeta está voltada ao pavilhão que mais ficou danificado com a tempestade.

COM ANDAMENTO DO SERVIÇO, NOVOS PROBLEMAS
A reforma da Escola Coronel Pilar foi orçada em R$ 64.737,04 e o sócio proprietário da Projeta Engenharia, Joceli de Moura, explica que o valor é compatível para o que foi previsto. Porém, por ficar com o telhado aberto por mais de três meses, da data do temporal até o início das obras, a escola teve danos no assoalho das salas de aula do segundo andar e de infiltração nas salas do setor administrativo do colégio.

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Moura explica que um estudo prévio foi realizado por engenheiros da 8ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), no dia 26 de janeiro, no piso de madeira das salas do pavilhão mais danificado.

- Por ficar exposto ao tempo, chuvas e outras intempéries, o assoalho danificou e a água (da chuva) acumulou entre o piso do segundo andar e a laje. Esta água foi infiltrando no forro, de concreto, do primeiro andar e nas paredes. Danificando a estrutura lá embaixo. Só que nada disto está previsto no projeto da reforma - conta o sócio da empresa.

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Ele diz que chegou a conversar com a direção da escola para fazer o serviço por um valor reduzido da mão de obra, para deixar toda a escola reformada. A diretora, Eli Corrêa, diz que pensa em utilizar autonomia do colégio para pagar pelo serviço, que precisa ser parcelado.

ESTADO
O secretário estadual de Obras Públicas, Saneamento e Habitação (SOP), Fabiano Pereira, disse à reportagem, na sexta-feira, que não sabia destes outros danos na estrutura da escola.

Ele destacou que qualquer avaliação para serviços nas escolas estaduais deve ser realizada por uma equipe técnica da pasta, e não pela empresa contratada para um serviço.

- Agora que sei deste caso, assim que for possível, mandarei os técnicos até a Coronel Pilar. Infelizmente, este não é o único prédio público do Estado que precisa passar por vistorias, nem a única escola que precisa de reparos - relatou Fabiano.

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