Foto: Gilson Alves (Diário)
Estudantes, professores e funcionários participaram de jogo de futebol durante o recreio
O relacionamento na escola, geralmente, é um assunto complexo. Manter a paz entre alunos, professores e direção nem sempre é fácil. Por isso, quando ações são desenvolvidas no sentido da prática da harmonia no ambiente, sempre vale um registro.
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É o caso da Escola Estadual Professora Margarida Lopes, localizada no Bairro Camobi. Pelo menos desde 2010, o colégio desenvolve projetos que se enquadram na Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar (Cipave). "Bicho escondido", "Linha do tempo", "Futebol no recreio", "Soletrando" e "Sexta de doação" são alguns exemplos de eventos que mostram a preocupação com a boa convivência.
- Desde 2010, desenvolvemos brincadeiras que contribuíram para diminuir o índice de brigas no recreio. Misturamos alunos de diversos anos nos projetos. As escolas são convidadas a participar do Cipave, e embarcamos nessa. Depois que adotamos essas ações, melhorou, e muito. Não que não aconteçam desentendimentos, mas ocorrem em número muito menor - afirma a orientadora educacional, Elisabete de Sousa Rios.
Ainda conforme Elisabete, a maioria das atividades possui um livro de regras. Na prática do "Futebol no recreio", quem falar palavrões é expulso da partida.
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O Diário acompanhou um jogo que contou com alunos campeões de uma competição dos 8º e 9º anos e com professores e funcionários do colégio.
- Acho importante a participação dos professores. Aprendemos muitas coisas. Isso deveria acontecer em todas as escolas. A participação dos professores nessas ações nos incentivam a vir ao colégio - conta o aluno do 9º ano do Ensino Fundamental Luan de Oliveira Lopes.
Para comprovar o quanto a comunidade trabalha unida, o vice-diretor, Valmir Beltrame, foi o árbitro do jogo, e o diretor, Jorge Fernandes, um dos atletas.
A Escola Margarida Lopes tem 78 anos e cerca de 800 alunos, do 2º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio.