Transporte coletivo

Valor da passagem de ônibus deve ser revisto nesta quinta-feira na prefeitura

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Nesta quinta-feira pode haver novidades em relação ao preço da passagem, já que o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) deve analisar o novo pedido de aumento da tarifa, dos atuais R$ 2,90 para R$ 3,31, protocolado na terça-feira pela Associação dos Transportadores Urbanos (ATU).

Se houver uma nova decisão, pode mudar a previsão dos trabalhadores do transporte coletivo, que marcou para segunda-feira o começo da greve de motoristas e cobradores. A decisão foi tomada pela assembleia do Sindicato dos Trabalhadores de Veículos Rodoviários (Sitracover), na terça-feira.

O sindicato dos trabalhadores planeja manter apenas 30% da frota em dois horários: das 6h30min às 8h30min e das 17h30min às 19h30min. Porém, durante o resto do dia, a partir da meia-noite de domingo para segunda, a previsão é que não haja circulação de coletivos. De acordo com Rogério da Costa, presidente do Sitracover, os funcionários reivindicam reajuste salarial, aumento no valor do vale refeição e plano de saúde.

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– O sindicato patronal fala que só pode aumentar os salários após o reajuste da tarifa. Mas, no nosso entendimento, esse é um assunto deles com a prefeitura, não nosso – defende Costa.

Segundo Costa, os funcionários querem 11,31% de reajuste, retroativo a fevereiro. Se até lá o sindicato receber alguma proposta salarial, a greve pode ser revista.

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Conforme Victorino Saccol, um dos diretores da ATU, os funcionários devem informar até 72 horas antes do início da mobilização que deve haver greve. Além disso, a negociação salarial registrada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é que a inflação será reposta no dia em que a prefeitura autorizar o aumento da passagem.

– Há uma reunião de negociação de salários marcada para meados de abril. Além disso, vigora um interdito proibitório que veda paralisações e greves. A população não pode ficar refém de um grupo que está descontente, diante de tanta gente desempregada – afirma Luiz Fernando Maffini, presidente da ATU.

Schirmer informou, por meio da assessoria, que deve reavaliar a concessão do reajuste nesta quinta-feira, a partir do novo pedido da ATU e do “fato novo”, que é o aumento da passagem em Porto Alegre. Já sobre a greve, a prefeitura não interfere nessa decisão.

Desde o começo do mês, vigora um interdito proibitório que veda paralisações como a ocorrida em 29 de fevereiro, que bloqueou o transporte coletivo durante duas horas, cancelando 550 viagens e atingindo cerca de 15 mil passageiros.

Conforme a Lei Federal 7.783, de 1989, o direito de greve é assegurado, porém, o transporte coletivo, como serviço essencial, deve ser mantido por acordo entre patrões e empregados. No entendimento dos patrões, o interdito e a lei federal proíbem qualquer prejuízo ao serviço.

Opções de táxi e moto-táxi

Caso haja greve ou redução nas atividades, os passageiros terão de procurar alternativas. Os trajetos que concentram a maioria dos usuários são entre o Centro e os bairros Camobi e Tancredo Neves. De moto-táxi, por exemplo, a viagem custaria entre R$ 12 e R$ 15,"

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