Legislativo

Prédio da Câmara é 'prioridade 0' do novo presidente da Casa

Jaiana Garcia

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O ano no Legislativo municipal ainda não começou, mas Sérgio Cechin (PP), presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria eleito em 30 de dezembro, já tem encarado um trabalho duro: fazer a obra do novo prédio da Casa andar. A construção está parada há dois anos, quando o Ministério do Trabalho fez apontamentos por falta de cumprimentos de prazos.

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Atualmente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) está fazendo uma auditoria da obra e pediu laudos ao Legislativo. Enquanto não é possível retomar a obra, Cechin tomou uma decisão quanto aos móveis para o novo prédio, que já foram comprados e estão guardados pela prefeitura: ele vai usá-los para renovar o mobiliário da Casa.

Depois que os laudos solicitados forem aprovados pelo TCE, o presidente da Casa poderá trabalhar no seguimento da obra. Até esta sexta-feira, dois entraves devem ser solucionados. O primeiro é a definição da contratação de um engenheiro para fazer um laudo sobre a qualidade dos materiais de construção armazenados na obra. O serviço deve custar cerca de R$ 8 mil, por isso, é seja dispensada a licitação.

O segundo é contratar outro profissional para analisar a situação estrutural do prédio. Esse edital está sendo revisado e, assim que o processo terminar, as empresas interessadas poderão apresentar propostas em até oito dias.

— Com este laudo que vamos saber se as vigas, os pilares e as fundações estão em ordem. Se o resultado for negativo, podemos mandar derrubar o prédio — diz Cechin, que é engenheiro civil, mas prefere deixar a avaliação para profissionais habilitados.

A Mesa Diretora já decidiu usar os móveis comprados para os novos gabinetes imediatamente, no atual prédio. São mais de 60 mesas, cem cadeiras, armários, estantes e gaveteiros que estão depositados no almoxarifado da prefeitura, na Avenida Medianeira. Foram investidos R$ 128 mil na compra, em 2012.

— Temos muitos móveis sucateados aqui, então vamos fazer a troca e entregar para a prefeitura os antigos para que eles deem um destino — alega o presidente, justificando que os móveis estão estragando de ficar sem uso no depósito.

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