Combustíveis

Preço do etanol já aumentou quase 5% em usinas paulistas

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Na carona da alta do óleo diesel e da gasolina, autorizada pelo governo na última quinta-feira, o etanol também teve alta de preços nas usinas produtoras, no sudeste brasileiro. Conforme o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), a média de alta é de quase 5%, índice maior do que os 3% na gasolina, nas refinarias da Petrobras.

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Conforme a análise divulgada na segunda-feira pelo Cepea, uma das causas para o aumento intensificado entre 3 e 7 de outubro foi a alta do preço da gasolina. Outra causa para a elevação de preços é que as usinas reduziram a produção, na expectativa pelo aumento. Com menor oferta, o preço efetivamente subiu.

A alta de 4,8% foi no etanol hidratado, que é concorrente da gasolina. O indicador Cepea/Esalq também mede o comportamento dos preços do etanol anidro, que é misturado à gasolina. Esse combustível não variou de preço.

Por mais que, com essa estabilidade, o motorista que abastece com gasolina não precise se preparar para um aumento ainda maior no posto, o condutor de carro flex ficou sem opção para pagar menos pelo combustível.

Para ser vantajoso abastecer a álcool, o preço deve ser até 70% do preço da gasolina na bomba. Para calcular, é necessário dividir o preço do litro do etanol pelo preço da gasolina. Se o resultado der menos do que 0,7, é vantajoso ir de etanol.

Ontem, o Sindicato de Transportes de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) definiu o percentual de 11,2% de aumento no valor do frete, como sugestão às empresas do setor.

O índice foi definido com base no aumento de 5% no valor do diesel, na semana passada, e também com base em limitações ao trabalho dos caminhoneiros, questões trabalhistas e aumento no movimento de veículos nos grandes centros urbanos.

Conforme o economista Mateus Frozza, do Centro Universitário Franciscano, o aumento na gasolina e no diesel deve começar a impactar outros produtos e serviços a partir desta semana, sobretudo em alimentos, que não podem ser estocados por muito tempo.

Segundo ele, os produtos típicos do verão, como ventiladores, condicionadores de ar e roupas da estação não devem sofrer influência do aumento, pois as lojas já receberam os estoques desses produtos.

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