O PMDB, que comanda Santa Maria desde 2009, dará hoje seu primeiro passo para colocar em prática um plano B para as eleições do próximo ano. Ou seja, ter um candidato próprio a prefeito caso não seja possível manter a intenção inicial de apoiar a candidatura do vice-prefeito José Haidar Farret (PP), que está, no momento, inelegível após condenação por estelionato pela Justiça Federal. Os nomes cotados a disputar a prefeitura são os dos secretários Magali Marques da Rocha (Habitação) e Tubias Calil (Infraestrutura, Obras e Serviços).
Não se fala em apenas um nome, mas a tendência é candidatura própria diz Tubias.
O partido vai analisar os cenários e ver como se porta afirma Magali.
A tendência é que nesta terça-feira o PMDB se posicione, já que há pelo menos oito pré-candidatos apresentados por suas siglas.
Na semana passada, secretários de governo filiados ao PMDB e a bancada no Legislativo reuniram-se com Schirmer, que comentou que o partido terá de ter um nome próprio.
Outras siglas
Em outros fronts partidários, os cenários são de costura política. O PDT, do pré-candidato Marcelo Bisogno, recebeu não de um empresário da construção civil, cotado a ser vice do pedetista. O delegado da Polícia Civil Marcelo Arigony segue em silêncio, mas com leve propensão a declinar de ingressar na política.
Além disso, todos os partidos aguardam uma possível sanção da minirreforma eleitoral. A presidente Dilma Rousseff (PT) não sancionou, até o momento, a minirreforma eleitoral, que regulamenta aspectos como o financiamento privado de campanhas. Ou seja, continua valendo o prazo de um ano, antes da eleição, para filiação e domicílio eleitoral. Logo, não existe, ainda, a janela de março.
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