Política

Partidos Santa Maria buscam mais filiações para eleição municipal de 2016

Marcelo Martins

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O 2016 já chegou para quem faz política e tem pretensões de emplacar vereadores na próxima legislatura e comandar a prefeitura de Santa Maria a partir de 1º de janeiro de 2017. Para isso, os partidos começam a delinear as estratégias para conquistar o voto do eleitorado santa-mariense.

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Entre as táticas a serem adotadas estão a busca por nomes “apolíticos”, mas com destaque na sociedade. Ou seja, pessoas que, até então, não tiveram filiação partidária, mas estão propensas a colocar seu nome à disposição de concorrer à vereança e, inclusive, ao Executivo municipal.

O motivo seria oxigenar a política local e apresentar novos nomes para revigorar a classe para lá de desgastada.

Porém, os partidos têm de lidar com uma idefinição. Isso porque há uma novidade do projeto de lei da minirreforma eleitoral, que aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). 

A Câmara Federal aprovou, por unanimidade, a diminuição de um ano para seis meses o prazo de filiação partidária antes das eleições e mantiveram o tempo de um ano de domicílio eleitoral antes do pleito. 

Os presidentes de partidos trabalham como se fossem dirigentes de clubes de futebol, que buscam contratações de peso e que possam somar ao grupo.  Profissionais liberais, como economista, advogados, professores de cursinhos, religiosos, militares estão na lista dos mais requisitados (leia na página 11).

As maiores siglas

Essa busca por novos filiados releva algumas pequenas mudanças de números nos últimos oito anos. O “Diário” fez um levantamento e comparou a evolução das sigilas na cidade. Os maiores partidos seguem sendo PT (4.584), PMDB (3.962), PP (3.152), PDT (3.080), PTB (2.195), PSDB (1.970), DEM (1.205) – veja os números no gráfico ao lado.

Entre os partidos grandes, os que mais cresceram foram o PSDB (com 56,7% de ganho de filiados entre 2007 e 2011) e o PTB que, na comparação 2007-2011, teve crescimento de 20,1%. Também entre os grandes, o PT, de 2007 a 2011, teve um recuo de 16,9% dos filiados.

Agora, a sigla cresceu 10,6% entre 2011 e 2015. Já o PMDB, que governa a prefeitura desde 2009, apresenta retração de 13,4% (entre 2007 e 2011) e a queda tem se mantido.

 

Partidos buscam nomes “apolíticos”

O “Diário” conversou com os presidentes dos nove partidos que têm representação no Legislativo local. Todos parecem, em um primeiro momento, terem adotado a mesma tática: a busca por nomes que não sejam ligados à política tradicional.

Na tentativa de anunciar os reforços antes do apito inicial do jogo partidário, os dirigentes tentam convencer figuras conhecidas como, por exemplo, o ex-delegado regional de polícia, Marcelo Arigony, a entrar na política. Ele foi convidado por vários partidos a se candidatar a prefeito, a vice e a vereador. A decisão virá até o fim deste mês.

A presidente do PR e vereadora Anita Costa Beber sustenta que o nú"

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