Lojas projetam que valor médio gasto com presentes para o Dia da Criança será menor este ano

Foto: Renan Mattos (Diário)
Sofia, 5 anos, foi com o pai Carlos para escolher presente para o Dia da Criança

Mesmo que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tenha apresentado expectativa de alta de 1,5% nas vendas para o Dia das Crianças no país em comparação ao ano passado, em Santa Maria, quatro lojas de brinquedos são menos otimistas e esperam só igualar as vendas de 2017. Ontem, o Diário conversou com gerentes e proprietários de lojas específicas de brinquedos e todos esperam que hoje, véspera da data, seja o dia com mais movimento e vendas.

Projeção de alta de 1,5% nas vendas do comércio para Dia das Crianças

A gerente da Macedo Brinquedos, Gicele Freitas, 37 anos, conta que o fluxo de pessoas é grande, mas os valores das compras estão menores em comparação aos anos anteriores, e que os consumidores optam mais por lembranças. Fabiola da Silva Borin, 25 anos, gerente da Big Festa, também faz esta avaliação e conta que a loja vendeu 48% mais itens do que em 2017. Contudo, reforça que o preço dos presentes estão menores e seguem uma faixa de até R$ 100. Por isso, o faturamento deve ficar igual ao 2017.

- O cliente está mais cauteloso ao preço, coisa que parecia não importar tanto em anos anteriores - diz.

Já na loja Pacatatu, a faixa média de venda está entre R$ 60 a R$ 70, conforme a proprietária, Joana Regina Sebastiany, 51. Ela conta que este é o terceiro Dia das Crianças com a loja em Santa Maria e já reparou que as vendas estão mais lentas do que nos anos anteriores. A gerente da Superlegal, Simone Pozzobon, 53, avalia que a média de preços é de R$ 200 para o estabelecimento, mas conta que a loja optou por promoções para atrair o consumidor. Além de investir em condições de pagamento e promoções, as lojas também esperam que a abertura do comércio amanhã ajude a atingir as metas.

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O atendente Carlos Vargas da Silva, 32 anos, diz que junto com a esposa, Priscila, ficou atento aos encartes e foi a algumas lojas para ver os preços. Ontem, com a filha Sofia, 5 anos, conseguiu achar uma boneca que agrade à menina e que fique em um valor apropriado ao bolso da família.

- Não comprei o presente porque ela estava junto e quero fazer surpresa. Mas amanhã (hoje), volto na loja para comprar. O preço ficou dentro do que a gente estava esperando e ela vai gostar - comemora Silva.