Visando aproximação com cliente e fechar negócios, empresas da região planejam lançamentos de novos produtos e serviços para a época da Expointer, para apresentá-los, em primeira mão, em uma das principais vitrines do agronegócio no país.
Venda de implementos é 40% menor do que na Expointer de 2014
Neste ano, ao menos oito empresas da região apostam no evento. Em meio à crise, com menor oferta de crédito aos produtores, paralelamente aos custos de produção maiores em função do câmbio, as empresas têm apostado na tecnologia.
Uma empresa que está lançando produtos e serviços na Expointer é a Chip Inside, criadora da coleira C-Tech, que monitora vacas leiteiras visando aumentar a produtividade.
O visitante do Pavilhão do Gado Leiteiro pode conhecer uma evolução da coleira, que gera dados sobre o conforto e produção das vacas em tempo real, e mais dois serviços: uma espécie de plano de saúde para a vaca e a possibilidade de alugar o sistema C-Tech, em vez de comprá-lo.
Este último serviço se adapta bem para pequenos produtores. Com isso, dependendo do número de vacas, é possível investir a partir de R$ 40 por animal por mês para ter o sistema. A procura está boa, a Expointer é uma grande vitrine avalia o diretor Leonardo Guedes.
A Chip Inside já tem o sistema de monitoramento instalado em fazendas do Rio Grande do Sul e de São Paulo, além do Uruguai. A participação em feiras no país vizinho é outra estratégia da empresa para divulgar as inovações, que agora são feitas no Polo Tecnológico da UFSM, após a graduação na Incubadora Tecnológica de Santa Maria (ITSM). Visando crescer em território nacional, a equipe tem representantes comerciais em São Paulo e em Minas Gerais e avalia participar de outras feiras no centro do país.
Agrimec não reclama dos resultados
A Agrimec, tradicional indústria de implementos de Santa Maria, levou novos produtos e modelos para a Expointer 2015, visando conquistar o mercado dos pecuaristas, além da já consolidada presença agricultores:
Com a maior integração da lavoura e da pecuária, estamos nos adequando, com produtos para preparar o solo para o cultivo de grãos, depois de ser usado como pastagem. Também adequamos alguns modelos para uso dos pecuaristas, com tratores menores afirma a diretora Odimara Marion, que projeta para amanhã e quinta-feira uma maior concretização de negócios.
Conforme nota divulgada nesta quinta-feira, mesmo com retração nas vendas de implementos e com o cancelamento da rodada de negócios, a empresa está satisfeita. Até quinta-feira, o valor dos pedidos chega a R$ 800 mil, menor do que no ano passado para o mesmo período, mas ainda sim considerado um bom resultado.
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