Cortes do governo

Dnit tentará verbas em Brasília para evitar a paralisação das obras de duplicação das BRs em Santa Maria

Deni Zolin

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Apesar da promessa do governo federal de que as obras já iniciadas do PAC seriam poupadas dos cortes de verbas federais, a situação é delicada para a continuidade da duplicação das BRs da travessia urbana de Santa Maria. Como o corte anunciado em 21 de maio chegou a 36%, ou R$ 5,7 bilhões a menos no Orçamento do Ministério dos Transportes, fontes no Dnit em Brasília afirmam que as duplicações em Santa Maria e da BR-290 não seriam prioridade para este ano. Com isso, as novas verbas poderiam ser repassadas a obras mais adiantadas, como a duplicação do entorno de Pelotas e da BR-116, de Porto Alegre ao sul do Estado, além da nova ponte do Guaíba, prometida por Dilma.

Agora, caberá ao superintendente do Dnit no Estado, Pedro Luzardo Gomes, e a lideranças da cidade lutarem para o que o Dnit em Brasília inclua novos empenhos (compromisso de repasse de verbas) para a duplicação em Santa Maria. Gomes disse que irá na semana que vem a Brasília para tratar de verbas para as principais obras do Estado, que incluem as duplicações em Santa Maria, da BR-116 e da BR-290, além da nova ponte do Guaíba:

— Vamos batalhar para que, mesmo que venham recursos menores, tenhamos condições de seguir a duplicação da travessia urbana de Santa Maria. A ideia é não parar a obra.

Questionado se há recursos este ano para seguir com a obra da travessia urbana de Santa Maria, Gomes comentou:

— Está difícil para todas as obras.

Apesar de os dois consórcios já terem executado mais de 12% da obra e terem cerca de R$ 30 milhões a receber do Dnit, só esta semana o órgão federal deve liberar os primeiros pagamentos dos serviços feitos lá em janeiro deste ano. Devido a esse atraso, o consórcio que inclui a Sultepa parou as obras em 30 de abril, entre o trevo da Uglione e a ponte do Arroio Taquara, perto da Ulbra. Já no outro lote, da Uglione ao Castelinho, as obras seguem em ritmo lento desde abril.

Se o Dnit pagar parte dos atrasados esta semana, há uma remota esperança de que a Sultepa retome os trabalhos entre a Uglione e a Ulbra. Porém, segundo fontes ouvidas pelo "Diário", se não houver novos empenhos de verbas para a duplicação, há risco de que a obra pare totalmente daqui a cerca de dois meses. É que, sem garantia de mais dinheiro, as empresas não teriam como seguir trabalhando por mais tempo. Tudo dependerá das negociações do superintendente do Dnit no Estado, Pedro Gomes, na semana que vem em Brasília.

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