O desempregou voltou a crescer e atingiu um total de 14 milhões de brasileiros em novembro. Um novo recorde, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde maio, o número de desempregados aumentou 4 milhões, o que representa um salto de 40%.
Em novembro, a taxa de desocupação chegou a 14,2%. Ainda que os números sejam altíssimos, são estáveis se comparados com o do mês de outubro, em que o percentual era de 14,1%
Recolhimento do FGTS via Pix é adiado
Ao mesmo tempo, com a flexibilização do isolamento social, até novembro, a população ocupada também subiu. Pela primeira vez desde o início da pandemia, foi registrada uma alta. Enquanto em maio eram 84,4 milhões ocupados, em novembro foram 84,7 milhões. Com a diferença entre desempregados e empregados, a força de trabalho também cresceu: em novembro, os números apontaram 4,4% a mais comparado com maio.
A pesquisa também mostrou uma queda considerável no número de pessoas em isolamento rigoroso. Em outubro, foram 26,2 milhões nessa situação. Índice muito baixo se comparado com o da primeira edição da pesquisa, de maio, em que eram 49,2 milhões. Somado a isso, a quantidade de brasileiros que afirma não adotar restrições contra a Covid-19 aumentou. Ao todo, a pesquisa apontou 10,2 milhões de pessoas que não estão se cuidando. Em maio, eram 4,1 milhões.
Caixa começa nesta quarta a pagar o auxílio emergencial para nascidos em outubro
Por fim, a pesquisa também concluiu que 28,6 milhões de pessoas fizeram teste para Covid-19 durante a pandemia, sendo 6,5 milhões positivados. Todos os dados do IBGE foram registrados pela pesquisa Pnad Covid, iniciada em maio para mensurar efeitos da pandemia no Brasil.