Apesar das projeções negativas, o desabastecimento de produtos alimentícios e de combustíveis por causa dos bloqueios nas rodovias pela greve dos caminhoneiros é muito pontual na região de cobertura do "Diário".
:: Líderes das manifestações na região de Santa Maria afirmam que permanecerão nas rodovias
:: Caminhoneiros se reúnem em mais um ponto de protesto da BR- 287
:: Comércio fechará as portas em apoio aos caminhoneiros em São Sepé
:: Desabastecimento já atinge supermercados e preocupa postos na Região Central
A situação mais crítica segue em Júlio de Castilhos, onde os fornecedores não conseguem chegar por causa do protesto na BR-158. Em outros pontos do Estado, o desabastecimento tem um impacto maior.
Em Santa Maria, na tarde de quinta-feira, um posto ficou sem gasolina e etanol e redes de supermercados não haviam recebido alguns produtos, como congelados e leite. Consumidores chegaram a reclamar do aumento de preço de alguns alimentos e da falta de opção de marcas. Fato negado pelas entidades que respondem pelo setor.
O "Diário" percorreu alguns dos maiores supermercados da cidade na tarde de quinta-feira e não constatou a falta de produtos nas prateleiras. Isso porque as redes estão buscando produtos, como hortifrutigranjeiros e carnes, em fornecedores locais ou remanejando mercadorias entre os mercados.
De acordo com a Rede Vivo, os produtos mais afetados, até o momento, são os hortifrúti e cesta básica, como arroz, açúcar e óleo. Mas não há falta.
A direção dos Supermercados Peruzzo relata que, se os bloqueios continuarem, poderão faltar verduras, legumes e produtos congelados.
A Rede Super garante que seus supermercados estão abastecidos. Conforme o presidente Ibanez Bertagnoli, o desabastecimento do Supermercado Zanon em Júlio de Castilhos é um caso isolado. O presidente do Sindigêneros (representa os supermercados) e"