Eleições 2016

Corrida à prefeitura de Santa Maria pode ter um candidato a menos 

Marcelo Martins

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As tratativas de três partidos, ainda que em curso, podem fazer com que Santa Maria tenha uma candidatura a menos à prefeitura, no pleito de outubro. Há, no momento, uma articulação para criar uma frente trabalhista, composta por PDT (do pré-candidato Marcelo Bisogno), PPL (do também prefeiturável Werner Rempel) e ainda com o PTB (que oficialmente sinaliza apoio a Fabiano Pereira, do PSB). 

Partidos definem alianças para garantir vaga na Câmara de Santa Maria em 2017

Se isso prosperar, Marcelo Bisogno e Werner Rempel (citados, aqui, por ordem alfabética) podem estar na mesma chapa. Contudo, dos dois lados ninguém se arrisca em dizer – ao menos, oficialmente – quem ficaria na cabeça da chapa. 

Partidos encaminham acordos para compor alianças à prefeitura de Santa Maria

Assim, das oito pré-candidaturas poderíamos ter, agora, sete. O número, em maio, chegou a 10 nomes. Já aconteceram duas desistências: Paulo Ceccim (PR) e Sergio Cechin (PP). O progressista virou vice do pré-candidato Jorge Pozzobom (PSDB), e Ceccim também apoia o nome tucano. O DEM sinalizou, na terça-feira, que estará com Pozzobom.

Partidos se articulam na busca por nomes a vice-prefeito em Santa Maria

Mas para que a frente trabalhista prospere, há alguns entraves a serem superados. O primeiro deles é saber quem, de fato, abriria mão de sua candidatura: Bisogno ou Werner? Os dois disseram à reportagem que estão "conversando", mas não admitem recuar da cabeça da chapa. O segundo obstáculo está no PTB, que sinaliza apoio à candidatura governista de Fabiano Pereira (PSB).

O presidente do PTB, Jair Binoto, diz que a construção de uma frente trabalhista já ocorreu e que o assunto não prosperou. Só que, dentro do PTB, o entendimento parece ser outro. Os vereadores Ovidio Mayer e Deili Silva acreditam que "há viabilidade" na frente.

O que está em jogo

Bisogno diz que a frente se dá conforme "afinidade e o histórico trabalhista". Mas a construção da frente vai além das semelhanças. Estariam sendo articulados acordos visando as eleições de 2018, quando algum eventual nome da frente poderia ser candidato a deputado (estadual/federal). Além disso, trabalha-se em um projeto de médio prazo: a sucessão em 2020 à prefeitura. 

Werner se restringe a dizer que o PPL estuda a composição da frente, mas mantém conversas com outros partidos. Já o PT aguarda para hoje uma resposta do PDT e do PC do B para que venham a se somar à pré-candidatura de Valdeci Oliveira. 

PT deve ir de chapa pura à prefeitura de Santa Maria

A partir de 20 de julho, os partidos estão autorizados a promover convenções para definir seus candidatos, mas até lá haverá muito assédio.

Confira, abaixo, a configuração das alianças:

Alcir Martins (PSol) – Sem vice. Busca partidos alinhados para compor uma frente de esquerda

Fabiano Pereira (PSB) – Com vice do PMDB (Magali Marques da Rocha), diz ter o apoio de mais siglas: PSD, PTB, Rede, PPS, PV e PMN

Jaderson Maretoli (SD) – Com vice do PSC (Adão Lemos), tem o apoio de PRB, PTN, PTC, PRTB e PSL

Jorge Pozzobom (PSDB) &"

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