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Centrosoftware: para crescer e ganhar mercado até no Exterior

Juliana Gelatti

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A região de Santa Maria já é reconhecida como um polo de desenvolvimento da tecnologia da informação e da comunicação. A prova é a aprovação do APL Centrosoftware, segundo o gestor executivo Santos Viana. Ele acredita que, com o tempo e a profissionalização do setor, a região poderá abrigar empresas de maior porte e com acesso mais amplo e competitivo a grandes mercados:

– Temos muito a construir, e a nossa matéria-prima é forte. E 70% das empresas são formadas por até cinco pessoas e faturam até R$ 200 mil por ano. São bebês. Mas muitas delas têm perfil de startup, ou seja, com investimento e gestão correta, podem crescer muito, e muito rapidamente.

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O Centrosoftware existe como um grupo de empresas desde 2009. Na criação, com nove empresas, o objetivo já era fortalecer o setor, mas, agora, o grupo tem um respaldo maior para crescer, sobretudo, ao pleitear a valorização do setor junto aos governos. Buscar novos mercados, inclusive no Exterior, é uma de suas metas e, para isso, há recursos destinados pelo governo do Estado aos APLs, entre outras ações custeadas.

Outro gargalo já identificado é a formação de mão de obra. De acordo com Viana, apenas 25% dos estudantes que ingressam em cursos de graduação na área da informática se formam. Como esse é um objetivo do APL Centrosoftware, o gestor tem trabalhado para motivar os universitários desde o primeiro dia de aula.

– A gente planta uma sementinha de empreendedorismo, mostrando que é possível trabalhar aqui e crescer – diz Viana.

O empresário Cristiano da Silveira já percebeu que, para ver a i3 Tecnologia crescer, terá de melhorar as vendas da empresa. Poder acessar mercados de grandes empresas brasileiras e estrangeiras é uma das metas da i3, que desenvolve plataformas para rastreamento veicular e para o controle de câmeras de segurança.

– Fiquei sabendo que megaindústrias exportadoras do país não têm um software tão completo como o nosso. Temos de achar um jeito de chegar lá – afirma Silveira.

– O nosso mercado é muito dinâmico. Em seis meses, o cenário muda completamente, e as gigantes estão sempre de olho para comprar as pequenas antes que cresçam, por isso, precisamos nos unir e nos fortalecer – diz Viana.

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