Botijão de gás ficará mais caro

O preço do botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, vai subir. As distribuidoras estão alertando as revendas aos poucos, e, de acordo com a marca do produto, o reajuste pode ficar entre 9% e 12%, conforme um revendedor de Santa Maria.

A alta é mais um ingrediente para a inflação que já bate recordes sucessivos. A previsão é que o aumento chegue ao consumidor nas próximas semanas, até o começo de setembro. Em março, os consumidores já tiveram que arcar com um aumento de até R$ 2. Agora, os revendedores estimam que a alta fique entre R$ 2 e R$ 4.

A justificativa para o aumento é o aumento salarial dos trabalhadores da indústria do gás, que começarão a receber, em setembro, 11% a mais nos salários. Conforme comunicado enviado pela Liquigás ao proprietário da revenda Sul Gás, Rodrigo Maduell, a partir da próxima segunda-feira, os carregamentos de botijões já estarão mais caros, e a tendência é que o preço já seja repassado aos consumidores finais.

– Além do preço do produto ficar maior, temos gasto cada vez maiores com o diesel dos caminhões, frete para entregar o gás, energia... por isso é repassado – argumenta Maduell.

Conforme Maduell, o reajuste de 11% chega já na próxima segunda-feira. A reportagem também consultou a revenda da Ultragaz, a Companhia do Gás, que já foi informada do dissídio dos trabalhadores, mas ainda não sabe em quanto vai aumentar o produto. A estimativa é que a alta fique em até R$ 2.

Na revenda da Nacional Gás na cidade, ainda não chegou nenhum comunicado. Já na Disk Gás, que revende produtos da Liquigás, a circular da empresa informou que o aumento será de 9,2%, a partir de setembro.