Santa Maria já tem sete pré-candidatos a prefeito nas eleições municipais de outubro: Alcir Martins (PSol), Fabiano Pereira (PSB), Jorge Pozzobom (PSDB), Marcelo Bisogno (PDT), Paulo Ceccim (PR), Valdeci Oliveira (PT) e Werner Rempel (PPL).
O PSD, que até a semana passada tinha um pré-candidato, Moacir Alves, coordenador adjunto da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, afirma que fará coligação e não terá nome próprio para concorrer ao Executivo local.
O nome do Moacir nunca foi formalizado em reunião de diretório. Ele se apresentava como candidato. Não tenho nada contra ele, mas o partido é pequeno e não vai apresentar nenhum nome nem para prefeito nem para vice. Devemos fazer coligação afirmou o presidente local do PSD e coordenador do FGTAS/Sine, Ramiro Dutra.
PMDB e PP ainda aguardam o resultado da Justiça em relação à revisão criminal envolvendo a condenação do vice-prefeito e pré-candidato progressista, José Haidar Farret (condenado em um processo por suposta fraude ao INSS quando, na função de médico, teria dado atestado médico a uma pessoa morta).
Se não reverter a condenação, Farret não poderá concorrer no pleito. Outros partidos que apoiam o governo Schirmer, como DEM e PTB, ainda não têm definições oficializadas.
Aparentemente, sem pré-candidato já colocado, eles estariam saindo atrás na disputa, mas, em função do desgaste da classe política, pode ser até vantajoso. Pelo menos, é essa a tese sustentada por quem ainda não apresentou pré-candidato.
Para os pré-candidatos e suas siglas, janeiro e fevereiro serão meses de muitas reuniões com apoiadores e com outras siglas em busca de alianças futuras. Além disso, os prefeituráveis trabalham em seus planos de governos.
Prática antiga
A barganha segue sendo praticada pelos partidos, com propostas de nomes para vice e até para ocupar futuras pastas no primeiro escalão do Executivo.
A esperança de algumas das maiores siglas é pelo surgimento de um novo nome para fazer a diferença no pleito. Tem até discurso pronto, mas falta um candidato que não tenha vínculos com a política local e tenha jogo de cintura em diferentes setores.
Assim como aconteceu em outras eleições ao governo do Estado, um azarão que corra por fora e ganhe o pleito.
A probabilidade de isso acontecer é potencializada em eleições com dois turnos. Se o vencedor do primeiro turno não tiver mais de 50% dos votos válidos, Santa Maria terá, pela primeira vez, segundo turno no pleito municipal.
A janela, que permite a troca de partidos e novas filiações com o intuito de concorrer ao pleito, vai até março.
"