Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário)
O fabricante do herbicida 2.4-D tem até o início da semana que vem para apresentar seu posicionamento acerca das propostas formuladas pelo Ministério Publico para solucionar, ao menos para esta safra, problemas causados pela aplicação do herbicida em 22 municípios do Estado, como morte de pomares, e buscar uma pacificação no setor agrícola. Em reunião na última sexta, na Capital, o MP fez duas propostas. A primeira seria a "venda aplicada" do 2,4-D para as zonas sensíveis (neste momento esses 22 municípios onde foram constatados danos), envolvendo um sistema contendo informação das condições meteorológicas vigentes e a presença de um responsável técnico. É que o MP entende que o fabricante é responsável por todo o ciclo de vida do produto.
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A outra proposta é que seja criado pelas empresas um fundo com o objetivo de garantir a eficiência no controle do 2.4-D. Foi sugerida a contratação, via Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (Larp), da UFSM, de um pacote de análises multirresíduos incluindo o 2.4-D, contendo todo o processo de coleta, cadeia de custódia e produção do laudo, para todo o Estado. O acionamento do Larp ocorreria pela Secretaria da Agricultura do Estado e pelo MP.