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Com mais de 96% da área semeada, plantio do trigo se aproxima do final no RS

da redação


Foto: José Schafer / Emater

O plantio do trigo alcançou 96% da estimativa inicial de 739,4 mil hectares a serem cultivados no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, conveniada da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, nesta quinta-feira, a maior parte da área a ser plantada encontra-se na regional de Caxias do Sul, cujo plantio ocorre mais tarde, conforme zoneamento agrícola de risco climático, devido à probabilidade de geadas tardias.

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A regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí (que responde por 30% da área do Estado), engloba os Coredes Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, onde a cultura encontra-se em final de implantação, restando áreas nos municípios onde o zoneamento se estende até 20 de julho para cultivares tardias.

A semana de temperaturas baixas foi favorável ao desenvolvimento da cultura do trigo e contribuiu para uma boa recuperação das lavouras que apresentavam germinação desuniforme. Até o início da semana, foram identificados pequenos focos de lagartas nas primeiras lavouras implantadas. Até o momento, há baixa incidência de doenças foliares.

Na canola, a área estimada para esta safra é de 32,7 mil hectares, com rendimento médio previsto de 1.258 quilos por hectare. As principais regiões produtoras do Estado localizam-se na área de abrangência dos escritórios regionais da Emater/RS-Ascar Santa Rosa, Ijuí, Santa Maria e Bagé. Na região de Santa Rosa (34,2% da área do Estado), por exemplo, que engloba os Coredes Missões e Fronteira Noroeste, 32% da área está em desenvolvimento vegetativo, 53% em floração e 15% na fase de formação e desenvolvimento de síliqua. No geral, as lavouras apresentam bom aspecto, com bom visual do dossel e boa floração.

A área implantada com a cultura da cevada no Rio Grande do Sul é de 42,4 mil hectares, com rendimento médio de 2.073 quilos por hectare. Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí estão localizadas 22,4% das lavouras do Estado. A cultura apresenta um bom desenvolvimento inicial, com boa densidade de plantas. A situação fitossanitária atual é melhor do que a verificada no mesmo período do ano anterior e apresenta baixa incidência de doenças foliares.

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A regional de Ijuí é também a maior área produtora de aveia branca para grão, com 37,1% dos 299,86 mil hectares cultivados no Estado. Expectativas iniciais indicam produtividade de 2.006 quilos por hectares. Na região, a cultura já entra no estádio reprodutivo. Há preocupação dos produtores com lavouras em início de formação de grãos, devido a possíveis danos ocasionados por fortes geadas. Até o momento as plantas não apresentaram sintomas de danos. Algumas lavouras têm focos de ferrugem e manchas foliares. O tempo frio e seco contribuiu para a diminuição do ataque de lagartas.

OLERÍCOLAS

Cebola
Na região Serrana, inicia o transplantio das mudas de variedades precoces, devendo ocupar 15% da área total a ser cultivada na região, prevista em 1.500 hectares. Tanto estas quanto as sementeiras de Crioula, principal material produzido na região, se mostram com bom aspecto e sanidade. As geadas intensas dos últimos dias não danificaram as plântulas. Aliás, o intenso e constante frio, associado aos dias de plena insolação, trouxe benefícios ao desenvolvimento radicular e à manutenção da sanidade, reduzindo a incidência de fitopatias e o ataque de pragas.

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Na região Sul, produtores de cebola seguem realizando o preparo das áreas dos canteiros para o plantio das mudas com aplicação de calcário e cultivo de adubos verdes e/ou plantas de cobertura do solo. Agricultores encaminham projetos de custeio e investimento. 

A tendência para a próxima safra é de pequeno acréscimo de área. Em São José do Norte, a intenção de plantio é de 1.500 hectares; em Tavares, 500; Rio Grande, 250 e em Canguçu, 200, totalizando 2.450 hectares. Em Herval, a cebola para semente está em fase de preparo do solo e plantio dos bulbos; parte da produção de sementes será feita em estufas; testes com esta modalidade de cultivo apresentaram bons resultados na última safra.

PASTAGENS E CRIAÇÕES
Com a chegada do inverno, ocorre o processo de mudança das pastagens do campo nativo e das pastagens perenes de verão, como braquiárias, panicuns e tíftons, espécies que sofrem com as geadas em função da queima das folhas, paralisando o crescimento, reduzindo de forma significativa o valor nutricional e servindo a partir de agora como fonte de fibras para os animais.

Nas pastagens cultivadas de inverno, os produtores realizam manejo do pastoreio com adequações de carga animal e subdivisões de áreas para melhor aproveitamento das pastagens pelas diversas categorias animais.

Em algumas regiões, estão em plena utilização as pastagens de inverno, como aveia e azevém. Nas pastagens de trevos e cornichão, o frio resulta em menor taxa de crescimento, mas os relatos dos produtores são animadores no que se refere à população de plantas e à precocidade no estabelecimento destas leguminosas nas áreas implantadas neste ano.

PISCICULTURA
Na região de Erechim, as temperaturas muito baixas são uma ameaça à sobrevivência dos peixes, especialmente as tilápias. Na região de Santa Rosa, a oferta de pescado está normalizada. Continua a orientação para a alimentação nos tanques e açudes povoados e para as atividades de limpeza de tanques e açudes nos espaços não povoados.

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