Sucesso do rock santa-mariense na década de 1990, Doce Veneno tem noites de reencontro com o público

Sucesso do rock santa-mariense na década de 1990, Doce Veneno tem noites de reencontro com o público

Foto: Divulgação

Santa Maria poderá reviver um grande sucesso da cena local do rock na década de 1990 em duas oportunidades nesta semana. Nesta sexta e no sábado, a nostalgia promete tomar conta da Carniceria Del Fuego, parceira do Clube D+, com as apresentações.


A expectativa do público pela reunião dos rockeiros tem sido tão grande que as reservas para os dois dias já estão esgotadas. O convite para o reencontro surgiu dos proprietários da Carniceria, fazendo jus ao compromisso do restaurante de ter “comida sem frescura, carne na brasa, ambiente caloroso, chopp trincando e o rock and roll na trilha sonora”.


Vocalista da banda, Sino da Mata falou ao Diário sobre as expectativas para as apresentações por parte do público e, evidentemente, da Doce Veneno.

— Tem sido uma surpresa enorme os dois dias lotados. Estou recebendo um monte de telefonemas pedindo para ver, (perguntando) se não tem um lugarzinho para assistir ao show. A gente ainda continua com aquele mesmo vigor de sempre, que é algo do rock. O rock é uma coisa que não deixa a gente envelhecer.


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Mesmo com cerca de 20 anos sem apresentações, o tempo não deve ser um problema para o reencontro. Muito pelo contrário, soma-se à trajetória da Doce Veneno o amadurecimento do passar dos anos.

— Eu acredito que a gente está tocando muito melhor do que tocava na época. Existe uma maturidade hoje, um aprimoramento da nossa arte. Estamos tocando também entre amigos, né? Somos amigos de muitos anos. Vamos receber também grandes amigos que vêm de todos os lugares para as festas de Natal e vão aproveitar para assistir a gente — acrescenta Sino.


Quem for assistir ao show da Doce Veneno vai ter uma noite regada ao disco Na Contramão (1997), covers que influenciaram a banda e, até, música nova. Sobem aos palcos do carniceria Marcelinho Freitas (bateria), Guilherme Barros (guitarra)  Renato 'mini' Bagestan (baixo) e Sino da Mata (vocal e guitarra)

— A gente está muito feliz com o carinho do pessoal. Uma banda com bastante tempo em Santa Maria e que é lembrada com tanto carinho. Tem uma geração nova também que não conhece a banda. Principalmente os nossos filhos, que só viram falar da banda e hoje eles vão poder assistir e comprovar todas as histórias que a gente contava — destaca o vocalista.


Trajetória

Ao lado de Fuga, Nocet e Feeling, bandas lendárias do rock santa-mariense, a Doce Veneno figurou como referência local de uma era singular. Inclusive, em 1994, as quatro lançaram o álbum Elo Um, coletânea que saiu pelo estúdio Master, com direito a show de lançamento no Centro Desportivo Municipal (CDM) e uma turnê de divulgação em Santa Catarina.

Em 1994 a Doce Veneno virou sensação no Estado ao ganhar o Circuito de Rock, disputado por 400 bandas, com a música Eu Não Vou Ficar. Em 1997, saiu o disco Na Contramão


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