OPINIÃO

Maratona de Santa Maria: quando o esporte ensina a vencer a si mesmo

Maratona de Santa Maria: quando o esporte ensina a vencer a si mesmo

Foto: Nathalia Schneider (Arquivo/Diário)

Falta uma semana para a terceira edição da Maratona de Santa Maria, marcada para 19 de outubro. Em poucos anos, o evento saiu do papel para se tornar uma das maiores competições esportivas da história do município. A cada edição, cresce em números, organização e significado. Neste ano, serão 3,5 mil corredores divididos em quatro distâncias - 5km, 10km, 21km e 42km -, e milhares de histórias que se cruzam pelas ruas da cidade.


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Desde 2023, quando tudo começou, a Maratona mostrou que veio para ficar. Mais do que um evento esportivo, ela representa uma transformação silenciosa que tomou conta de Santa Maria: a corrida de rua deixou de ser apenas um exercício e virou um estilo de vida. Pessoas que nunca se encontraram em outro esporte descobriram na corrida uma forma de superação pessoal, de reencontro consigo mesmas e de pertencimento a uma comunidade que inspira e acolhe.


É bonito ver o quanto a cidade se movimenta em torno dessa paixão. Um trabalho conjunto entre organizadores, atletas, apoiadores e poder público fez com que o esporte alcançasse um número expressivo de novos praticantes. E o melhor: a corrida não exige medalhas para entregar recompensas. Cada quilômetro completado é uma conquista.


Embora seja um esporte individual na essência, a corrida de rua carrega algo profundamente coletivo. O incentivo do colega, a mão estendida de quem corre ao lado - tudo isso ajuda a romper barreiras, superar dores e atingir marcas que pareciam impossíveis. É um movimento de união, companheirismo e paixão que transforma corpos, mentes e, principalmente, vidas.


No fim das contas, a corrida é sobre mais do que velocidade. É sobre saúde, disciplina, amizade e superação. É sobre o prazer de acordar cedo, calçar o tênis e sentir o coração pulsar com propósito. E quando se cruza a linha de chegada, seja em primeiro ou em último, a sensação é indescritível. Porque o esporte, afinal, ensina muito mais do que vencer: ele ensina a seguir - sempre em frente.

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