Espionagem na Abin atinge santa-mariense

A Polícia Federal encerrou o inquérito que investiga o suposto esquema de espionagem montado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Entre os 36 indiciados pela PF, estão o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem, diretor da Abin à época. Todos negam qualquer esquema de espionagem. O principal alvo da investigação seria o uso da Abin para monitorar ilegalmente autoridades públicas.

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Também foi indiciada a atual cúpula da Abin do governo Lula, que tem o santa-mariense Luiz Fernando Corrêa como diretor-geral. Ele, que foi diretor da PF em governos anteriores de Lula, foi indiciado por, supostamente, obstruir as investigações. Ele também é suspeito de autorizar uma ação hacker da Abin contra autoridades paraguaias. Seu indiciamento poderá desencadear sua saída do cargo, inclusive agentes da agência divulgaram nota criticando sua gestão e, ao mesmo tempo, pedindo sua demissão pelo presidente Lula.

 
Segundo a Agência Brasil, a Abin afirmou que não vai se manifestar sobre os indiciamentos. Em abril, Corrêa publicou uma nota em que dizia estar à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal.

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