Foto: Leandro Rosa (Arquivo, Diário)
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) prepara uma nova tentativa de dar uma finalidade ao prédio do antigo Hospital Universitário, na Rua Floriano Peixoto, que está fechado e sem uso desde 2018. Segundo o pró-reitor de Administração da Federal, José Carlos Segalla, ainda este ano serão contratados dois ou três corretores para fazer a avaliação do valor do prédio, de oito andares e 5.978 metros quadrados de área construída. O terreno todo tem 4.220 metros quadrados.
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Como a universidade havia tentado, nos últimos anos, um estudo de viabilidade, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), para definir a destinação do prédio, mas a instituição de fomento encontrou dificuldades de mercado para levar a proposta adiante, a UFSM resolveu agora retomar a avaliação para locação ou venda do prédio do antigo Husm.
– Vamos contratar empresa externa para fazer estudo de valor de mercado e de locação. A partir daí, montar um edital adequado para uso daquele espaço – disse o pró-reitor.
Segundo ele, além das possibilidades de alugar ou vender o imóvel, outra poderá ser mesmo realizar uma permuta. Ou seja, alguma empresa assumiria o edifício da Floriano em troca de construir algum prédio no campus para uso da UFSM.
– Para isso, temos de prever no edital de chamamento público regras para garantir o uso por quem adquiriu o imóvel e, ao mesmo tempo, de que vai executar as obras aqui no campus – disse.
No caso de venda, o valor iria para o cofre da União, mas com possibilidade de voltar futuramente para a universidade, segundo Segalla.
Um dos conselhos da UFSM havia aprovado, ainda em 2014, a possibilidade de a universidade se desfazer do imóvel, que fica na Rua Floriano Peixoto, ao lado do Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo, em uma região muito valorizada da cidade. Desde então, as gestões da Reitoria já tentaram mais de uma vez dar um destino ao prédio, que está se desgastando com o tempo.
Agora, só o Instituto-Geral de Perícias (IGP) utiliza a parte dos fundos do prédio, onde são feitos exames de necropsia. O espaço seguirá cedido pela UFSM até que seja feito um negócio do imóvel.
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