
O edifício Maria com Amor, que será construído na estrutura do antigo Galeria Rio Branco, teve sua primeira projeção gráfica divulgada pela Construtora Jobim. O prédio será totalmente revestido de vidro em tom azulado, nas quatro fachadas, e contará com mais uma novidade: a parte detrás do edifício, com frente para a Rua Francisco Mariano da Rocha, que não havia tido a torre erguida, terá os 14 andares construídos e ficará do mesmo nível da parte da frente, para a Avenida Rio Branco.
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Segundo o empresário Gustavo Jobim, dono da construtora, serão ao todo 298 apartamentos. Na parte da frente, na Avenida Rio Branco, serão no formato studio, enquanto na parte nova, a ser erguida na Rua Francisco Mariano da Rocha, serão apartamentos maiores. Os studios são uma tendência atual, por serem apartamentos compactos e com maioria dos cômodos integrados. Em compensação, os prédios com studios oferecem mais áreas de lazer e de uso comum.
No caso do Maria com Amor, haverá piscina, academia, capela e salão de festa no terraço da parte nova, enquanto no topo do prédio atual será construído um restaurante com acesso livre ao público da cidade, por meio de um elevador exclusivo – sem que os frequentadores do restaurante precisem entrar na área interna dos moradores do prédio. O acesso a esse elevador para o restaurante será na galeria do térreo do prédio, que terá pé direito alto, de 7 metros, e mais de 20 lojas. Essa galeria terá acesso tanto pela Avenida Rio Branco quanto pela Rua Francisco Mariano da Rocha, enquanto a entrada dos moradores será só por essa rua detrás.
Conclusão
O projeto de conclusão do prédio já foi enviado para análise da prefeitura. Assim que sair a aprovação, as obras iniciam. No leilão de venda do prédio inacabado, o Executivo colocou um prazo de 30 meses para a conclusão da obra após a licença ser emitida. O edital do município também previu a possibilidade de a vencedora erguer a parte detrás do edifício, o que acabou sendo decidido pela Construtora Jobim agora. Mas quando a obra for concluída, não serão duas torres separadas, mas um prédio só, que terá frente para a Avenida Rio Branco e fundos para a Rua Francisco Mariano.
UM LONGO CAMINHO
- Construído nos anos 1960 na Avenida Rio Branco, entre a Vale Machado e a Daudt, o prédio teve a obra paralisada no início da década de 1970
- Nos anos 1990, o Ministério Público entrou com ação na Justiça pedindo a demolição do esqueleto do edifício, de 14 andares, mas o processo se arrastou por muito tempo. A demolição acabou não sendo feita porque sairia muito caro
- Em 5 de março de 2012, durante o governo do então prefeito Cezar Schirmer, a prefeitura, com base em laudos estruturais de que o prédio poderia ser concluído com segurança, decidiu tomar posse do imóvel. Foi num processo chamado de arrecadação, em que o município pediu à Justiça para se tornar dona do imóvel em troca de dívidas de IPTU existentes. Com isso, a prefeitura não precisou pagar nada aos antigos donos do prédio e do terreno
- Em 2022, o governo Jorge Pozzobom lançou a licitação para vender o imóvel, mas ninguém apresentou proposta de compra. Este ano, em novo leilão, a Construtora Jobim foi a única concorrente e pagou R$ 2,9 milhões pelo imóvel
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