Foto: Reprodução
Desde que Santa Maria perdeu a briga para ser a sede da futura Escola de Sargentos das Armas (ESA), em 2021, por decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que anunciou a Grande Recife com escolhida, o Diário vem acompanhando os trâmites lá em Pernambuco.
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Agora chamada de Escola de Sargentos do Exército (ESE), ela poderá começar a ser construída ainda em 2025, apesar das polêmicas ambientais, segundo previsão feita pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Richard Fernandes Nunes, durante uma visita ao Recife, no dia 4 de fevereiro. Ele se encontrou com líderes políticos e empresariais para tratar do assunto em Recife.
Na reunião, o militar afirmou que o começo da construção ainda depende do projeto de manejo florestal da área de 90 hectares na Área de Preservação Ambiental Aldeia/Beberibe, na Grande Recife, que é uma região de Mata Atlântica, com uma floresta densa.
– Nós acreditamos que, ao longo deste ano, com o projeto de manejo florestal já fechado, nós poderemos dar início à terraplanagem por volta do final de 2025, se tudo ocorrer desse jeito que a gente está planejando – disse o general.
A coluna conversou com dois ambientalistas de Pernambuco, que ficaram preocupados com a fala do general.
– Como o Exército fala já em obras se ainda não foi resolvida a questão ambiental, com Ibama e Ministério Público Federal? – disse um deles.
Do que adianta Lula discursar para o mundo pela preservação do meio ambiente se, no seu quintal, poderá permitir o desmatamento de dezenas de hectares de mata nativa, sendo que havia opção de fazer a escola em outro local, como Santa Maria, sem tanto impacto ambiental?
E recentemente, o petista ainda criticou duramente o Ibama por não liberar os estudos para a Petrobras explorar petróleo na foz do Rio Amazonas.