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Educação e tecnologia: o que me contou a StartSe e o que temos aqui!


No final de fevereiro, estive na Edtech Conferece. O evento aconteceu na Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Já havia participado da edição de 2018 e não perderia a de 2019 por nada.

Sou fã e acompanho a StartSe especialmente por um motivo: suas palavras de ordem são aprenda e empreenda - desconheço linha mestre melhor. Nesse mesmo contexto, a conferência Edtech trouxe a baila o papel das escolas em uma realidade onde toda a informação está na internet. A Era da Educação 3.0 chegou e entre os eixos de temor - ou motivação - fomos guiados pela indagação - ou reflexão - Escola sem Professor?

Para quem pensa nessa questão achando que a intenção é abolir quem mais deveria ser valorizado no nosso país, entendeu tudo errado. O que prega a StartSe é que os jovens hoje estão estudando para empregos que não existirão mais nos próximos anos, como inclusive já falamos por aqui. Eles destacam - e somos prova viva disso - que toda informação está a um clic de distância na internet. A lição que fica é aprendizagem rápida e constante como pré-requisito em todas as empresas. Mas é qual o papel dos educadores nesse processo? Universidades ficarão obsoletas na Era da Educação Online?

Eu acredito na transformação pela educação e acredito muito no educador com fluência tecnológica para ser um facilitador e mentor incrível. Parece fácil pensar assim tendo tido essa e outras oportunidades de dialogar, trocar ideias e até testar plataformas e afins que aparecem como soluções inovativas para a educação.

Eu não acho que é fácil. Eu acho que é uma batalha sem fim. Mas acho que é vital. E o que me move é ter total convicção que não é só no Vale - do Silício (ou Sinos, se assim preferirem) - que as coisas acontecem.

Sou do tipo bairrista global. Insisto em Santa Maria porque acredito, firmemente, que devamos viver daqui pelo e para o mundo. Andrewes (marido de Liana, coordenador de Educação a Distância e TI da Fadisma e  Google Innovator - na foto ao lado, com ela) eu criamos mais de um negócio por aqui.E, quem nos acompanha sabe, investimos em outros seja como mentores ou parceiros diretos de operações.

Nossa velha assessoria de comunicação, a Dois, como todas organizações na seara teve períodos de dor e luta. Mas passamos pela fase de agência de conteúdo e nos consolidamos como empreendimento de atitude criativa. A matamos e fizemos renascer e reelaboramos produtos que hoje estão bem longe de Santa Maria. Em meio a esse processo evolutivo, pessoal, principalmente, nos vimos acadêmicos e apaixonados por outra organização que ganhou nossos corações: a Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma). Da terrinha, sim. Mas, absolutamente cosmopolita, que vem transcendendo a divisão geopolítica e poucos sabem como.

Comunicadora de formação, preciso contar para vocês que acompanham a coluna de Tecnologia que essa IEs, que carrega Santa Maria até no nome, tem um comportamento vanguardista aqui. Vocês não perdem por esperar. Ela deu start no 2019 com um salto que promete ser exponencial a partir de um Programa de Inovação e Cultura Educacional, isso sem falar do Plano de Vida Acadêmica que, desde antes, vem expandindo a personalização de cada uma das incontáveis trajetórias acadêmicas que pela IEs perpassam. De modo inédito no Coração do Rio Grande, trilhas de aprendizagem começam a ser realidade.

Eu teria muito a falar. Mas como uma porta voz da convergência que deve promover mais possibilidades e democratização da informação, educação e tecnologia, aqui no Diário Online, reforço com total certeza e convicção: o atual sistema educacional não está alinhado às profissões e tecnologias que virão. Mas tem prata da casa desafiando a sabedoria convencional para não só alterar esse cenário como para fazer diferença para e nas pessoas e, por conseguinte, sobretudo, para o mundo.

A Conferência que é tema na coluna hoje abordou a vida útil do conhecimento, o sentido de toda e qualquer formação, as dores do mercado frente a essência das nossas instituições - sim, nossas, dessa cidade universitária da qual pertencemos. Falamos do Youtube como escola. Falamos de mediação tecnológica e uma infinidade de soluções, recursos e fornecedores que despontam no mercado.

Mas eu, se me permitem observar, destaco o que poucos têm e que também foi tema: lugar que o aluno reconhece é o que ele se apropria. Coragem e capital intelectual além de, fundamentalmente, empatia, criatividade, colaboração e solução de problemas.

Sincera e honestamente, com isso mudamos o mundo até porque "questionar a educação é a melhor forma de celebrá-la", disse Emilio Munaro, Diretor de Desenvolvimento Global do Instituto Ayrton Senna (IAS). Ele vem trabalhando por muitos anos conectando tecnologia e ensino. E vem dando muito certo. Como ele, nós acreditamos.

Vai, planeta!

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