Não é segredo para ninguém que o mundo está mudando rapidamente, vivemos uma era digital, basta olhar ao redor que você verá dezenas de coisas que com certeza não existiam a 20 anos. A realidade como nós a conhecemos, está ficando para trás, as empresas de tecnologia conhecidas como startups tem recebido bilhões de dólares de investimento para desenvolver tecnologias que estão transformando essa realidade.
Mas o que representa um futuro animador para alguns, também causa estranheza e preocupação para outros e caso você seja uma dessas pessoas é melhor ir se acostumando, pois isso é apenas o começo.
A chegada do Uber complicou muito a vida dos taxistas, a Netflix destruiu a maior rede de locadoras do mundo com mais de 6 mil lojas, os smartphones acabaram com o mercado de câmeras digitais de uso doméstico, e o banco digital Nubank está obrigando os bancos tradicionais a se reinventarem.
Atividades como abrir uma conta pelo celular em um banco que não tem nenhuma agência, pedir comida pela internet, chamar um carro por um aplicativo eram coisas inimagináveis há pouco tempo, aliás, há alguns anos atrás você nem sonhava que existiriam aplicativos.
Mas como as empresas tradicionais podem sobreviver em meio a um cenário em que a inovação atropela a própria inovação? Embora não exista receita de bolo para isso, tem uma frase do futurista e escritor americano Alvin Toffler que resume a situação: "O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender."
"Aprender, desaprender, e reaprender", é a única opção para os empresários que quiserem se manter competitivos no mercado, os que não estiverem dispostos a se desprender de alguns dos seus conceitos adquiridos ao longo dos anos e se abrirem a novas ideias e práticas, estão fadados a serem impactados de modo devastador pela inovação. Já os que perceberem que podem utilizar a inovação como ferramenta de crescimento e reinvenção, não apenas tem uma chance muito maior de sobreviverem às disrupções inevitáveis, mas também podem utilizar isso ao seu favor, crescendo e superando a concorrência, mas sem nunca esquecerem que a adaptação contínua às novidades do mercado é um exercício que nunca acaba.
