games

A alegoria como recurso narrativo dos videogames: Donkey Kong Country e o trágico destino da humanidade.

Decifrar ou construir o significado de uma obra é um dos desafios mais atraentes para os aventureiros que adoram mergulhar no infinito mundo da interpretação.

Aqueles que lançam o seu espírito nos mistérios da arte, devem, de antemão, conhecer os fundamentos da hermenêutica. O primeiro é a intertextualização: o sentido de um texto depende do conhecimento prévio de outros textos; o segundo é a inesgotabilidade do sentido, pois este é livre, mutável e infinito. 

Isso quer dizer, em termos práticos, que tão logo uma obra é posta no mundo, a sua significação deixa de ser propriedade exclusiva do seu criador e fica sujeita à ressignificação por toda coletividade de intérpretes.

Nesse liame, boa parte das maiores obras da nossa curta história tem um traço em comum: o seu criador original teve o propósito consciente de estimular uma postura intelectual ativa dos seus destinatários. Para atingir esse fim, uma narrativa densa e surpreendente ou, por vezes, macabra e aterrorizante, foi escondida em alegorias e metáforas que exigem, além de atenção, amplo conhecimento preliminar daquele que se desafia nesse mergulho. 


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Vingadores? Que nada! Esta é a semana de estreia de Detetive Pikachu!

Próximo

Hipnose digital: os riscos e cuidados frente às telas eletrônicas