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Em 2020, que percorremos o caminho da tecnologia por amor



Passamos o ano falando sobre realidades, possibilidades e potencialidades. Mas, invariavelmente, a cada desafio da vigente e pulsante era da Comunicação e da Tecnologia, o futuro do presente nos demandou e segue a demandar, a cada dia, relações mais afetivas. Frente a grupos, organizações, relações corporativas ou não, mediadas por tecnologia ou não, nossa conclusão, a cada pauta, teve um denominador comum: o amor.  

Queremos e precisamos de mais relacionamento, sobretudo, atenção. Por mais incrível que possa parecer já que talvez nem pareça ainda possível, se tem algo que podemos e devemos ampliar sempre é a comunicação. Estamos em tempo de desenvolver relacionamentos mais profundos, usar a tecnologia para promover a harmonia, além de novos horizontes.

Nessa altura, em 2018, entre os pontos mais significativos das discussões relacionadas, o futuro das aplicações em nuvem, análise de dados, business intelligence, trabalho em equipe, produtividade, Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT), isso e mais pulsava. Fomos entendendo que tecnologias em nuvem podem ser utilizadas para diversos fins, além da própria operação dos sistemas. Aí, falamos - ou clamamos a cada novidade - de segurança e organização de dados com o armazenamento de informações de todo tipo e o aumento da produtividade. No meu caso e de muita gente, fomos ganhando mais em possibilidades, eficiência e eficácia na colaboratividade e também nas formas flexíveis de trabalhar, de se capacitar, dada realidade ainda mais significativa que outrora quando o assunto era home-office.

Em concomitância, a automação das atividades seguem a nos ameaçar, mas seguimos crendo que as inovações tecnológicas não podem ser encaradas como substituição - pelo menos não meramente - e sim como oportunidade. Ainda, não podemos esquecer da realidade virtual. A tudo e tanto, vai nos restando encantamento, engajamento ou, para alguns, repulsa. Do smartphone dobrável aos games e internet 5G, realidade aumentada, do utilizado ao provável, somos, precisamos admitir, mais Jetsons.

Fui procurar o que 2020 nos reserva e de um artigo ali, outro aqui, parece que uma tendência que permanece ativa para o próximo ano é a Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things - IoT). Conforme uma pesquisa da ResearchAndMarkets, segundo o Infor Channel, esse segmento tecnológico gerou um lucro mundial de U$12.7 bilhões em 2019. E, sim, a transformação digital das empresas vai depender de soluções que garantam agilidade e praticidade como o uso de certificados digitais em nuvem. Esta é uma forte tendência para 2020 principalmente com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que tornará mais rigorosa a segurança no tratamento de informações pessoais.

Na pegada da inteligência, a Ciência de Dados deve ganhar ainda mais força no próximo ano. Mais do que verificar números de forma isolada, a Data Science faz análise de dados de forma inteligente e estratégica para os negócios, trazendo vantagem competitiva.

A Forbes disse que negócios cada vez mais habilitados tecnologicamente tem mais chances de competirem em seus mercados, o que nos parece óbvio. A dificuldade, no nosso caso? Acho que, definitivamente, dedicar o orçamento devido à inovação e a pessoas - e estrutura - devidamente gabaritadas para. A mentalidade de alguns gestores por aqui ainda clama pelos mais incríveis resultados, mas fornece aparato - e trata das pessoas - como se estivesse lidando com acessório. Chegou a nossa vez. Alto desempenho e um ecossistema eficaz parece vital para os dias que se aproximam.

Penso que não podemos deixar de mirar o desenvolvimento. Se uma das grandes dualidades da tecnologia, o pano de fundo para, é que ela possui tanto o poder de aproximar as pessoas quanto de afastá-las, estamos errando no cerne. Ela está - ou pelo menos deveria, a serviço do amor. A dica, então, é lançar mão de pessoas e contexto para. "Ah, Liana, mas tu falou em bilhões há pouco". Por certo! Precisamos para o movimento efetivo. Mas não esqueçamos de responder a seguinte questão: somos humanos tecnológicos ou tecnologicamente humanizados? A ideia é crescer, melhorar, evoluir. A tecnologia, já disse, é apenas um meio para que se chegue aonde se deseja. Espero que a expectativa de destino seja um mundo melhor. Se não for esse o objetivo, 2020 não dará certo.


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