VÍDEO: síndrome gripal supera mil atendimentos em UPA e PAs de Santa Maria na última semana

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Eduardo Ramos (Diário/Especial)

Os primeiros dias do ano tiveram mais de mil atendimentos de síndrome gripal nos pronto-atendimentos de Santa Maria. O aumento na procura acompanha também a maior busca por testagem para a Covid. A orientação é pelo diagnóstico em caso de sintomas gripais ou contato com pacientes infectados.

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O Pronto-Atendimento (PA) do Bairro Tancredo Neves teve 369 pacientes com síndrome gripal entre 1º e 6 de janeiro. No PA do Patronato, foram 468, no mesmo período. A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA 24h), que funcionou como porta de entrada da rede pública para casos de Covid na maior parte da pandemia, teve 357 até a última quarta-feira.

ATENDIMENTOS DE SÍNDROME GRIPAL

De 1º a 6 de janeiro

• UPA 24h* _ 357
• PA do Patronato _468
• PA do T. Neves _ 369

*De 1º a 5 de janeiro

ALTA DE CASOS
O crescimento nos casos vem depois das festas de fim de ano. No PA do Tancredo Neves, nos seis primeiros dias de dezembro, os casos de síndrome gripal eram 194. O aumento para 369 é de 90%. Somente entre quarta e quinta-feira, o boletim epidemiológico apontou aumento de 130 infecções.

- Vem em uma crescente, mas com sintomas leves. Febre, dor de garganta, tosse, alguns com diarreia e vômito. A maioria jovem e adulto que chegou de viagem ou teve contato com outra pessoa que positivou - descreve o secretário da Saúde, Guilherme Ribas.

O setor privado de saúde também teve impactos. No Hospital da Unimed, a média de atendimentos diário esteve em 300 nesta semana. Desses, 40% eram de síndrome gripal.

INTERNAÇÕES
Uma preocupação durante o pior período da pandemia, no começo de 2021, era sobre a capacidade do sistema de saúde aguentar hospitalizações. Agora, com a vacinação avançada, os sintomas são mais leves. Em Santa Maria, dos 54 internados em Unidades de Tratamento Intensivo, apenas quatro tinham diagnóstico ou suspeita para Covid-19.

TESTAGEM
Na rede pública, a média de coletas para testes RT-PCR está em 150 por dia. O número é sete vezes maior do que a média de testes feitos por dia até a semana passada, que era de 20.

A demanda fez com que o prazo de liberação, que era de 24h, subir para 48h. Todas as amostras da rede pública de saúde são analisadas no Laboratório de Diagnóstico Molecular da Universidade Franciscana (UFN). Os casos positivos vão para a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde é feito o sequenciamento genético para identificar variantes.