vulnerabilidade social

VÍDEO: pessoas em situação de rua que estavam na antiga Reitoria deixam o local

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Especial/Diário)

A vulnerabilidade social estava estampada no centro da cidade, desde que homens e mulheres em situação de rua passaram a viver debaixo da marquise do prédio da antiga Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com cobertores e na companhia de animais de estimação, mudou de cena. Entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira, oito pessoas que estavam no local há cerca de um mês foram acolhidas nas casas de passagem do município. A prefeitura de Santa Maria já havia feito outras abordagens para tentar o acolhimento, mas não informou quantas foram as tentativas.


- Conversamos com eles e encaminhamos para as casas de referências. Perguntamos se eles desejavam sair do local, falamos do sistema e como encaminhamos as demandas deles. Eles tem que vincular a confiança com a gente, para acreditarem que podemos ajudar - explicou Milene Scalco, gestora da Casa de Passagem Maria Madalena.

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PROVIDÊNCIAS
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, João Chaves, não é considerada a possibilidade de o Centro Desportivo Municipal (CDM) servir como abrigo temporário, a exemplo do ano passado. Chaves reitera que as vagas nas casas de passagem foram ampliadas e podem aumentar a depender do diálogo com o governo do Estado.

- Principalmente na Maria Madalena tem espaço para aumentar. Precisa de dinheiro. O Estado tenta fazer um aporte para gente. Tem os recursos humanos - diz.

A estimativa é que, nas duas casas, o gasto seja de R$ 150 mil por mês. Para ampliar cerca de 20 vagas, Chaves estima entre R$ 40 mil e R$ 50 mil mensais. 

ACOLHIMENTO
O próximo passo é a elaboração de planos individuais de atendimento. Segundo Milene, três dos seis acolhidos na casa Maria Madalena já haviam passado pela assistência municipal antes e já têm cadastro. Eles passam por uma avaliação de saúde. São feitos currículos dos acolhidos para inserção no mercado de trabalho em empresas parceiras ou via vagas do Sistema Nacional de Emprego (Sine) destinadas à ressocialização.

Em um dos casos, o acolhido teve o currículo feito e foi encaminhado para atendimento em uma das unidades do Centro De Referência Da Assistência Social (Cras). O tempo de assistência das casas de passagem é de 90 dias.

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A secretaria de Desenvolvimento Social não sabe exatamente quantos homens e mulheres passaram dias e noites na antiga  Reitoria, pois o número variava a depender dos dias. Entretanto, o espaço está vazio desde que as oito pessoas foram acolhidas. Nesta terça-feira, será feita uma sanitização no local.

CASAS DE PASSAGEM
Atualmente, há espaço para abrigar 50 pessoas na Casa de Passagem Recanto Mundo Novo, na Rua Bento Gonçalves. O local foi inaugurado há um ano. Na outra casa de passagem, a Gaia - Casa de Acolhimento Maria Madalena, há 30 vagas. A casa funciona desde setembro de 2020 e fica na Rua Ernesto Beck.

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