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Foto: Renan Mattos (Diário)/
Matéria atualizada às 20h15min do dia 24 de março de 2021
A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria está em 96,3% na noite desta quarta-feira. De acordo com o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que monitora a situação dos leitos em todo o Rio Grande do Sul, 146 dos 152 leitos intensivos no município estavam ocupados até as 20h06min. O sistema é atualizado de hora em hora pelos próprios hospitais que inserem os dados diariamente.
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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a taxa de ocupação de leitos de UTI no SUS nos últimos 15 dias
De acordo com o painel, na rede pública, onde há 72 leitos intensivos via Sistema Único de Saúde (SUS), apenas um leito estava vago: no Hospital Regional.
Com isso, a taxa de ocupação de leitos SUS é de 98.2%. Na rede privada, 74 dos 80 leitos de UTI estavam ocupados, o que representa uma ocupação de 92.5% dos leitos privados: todos os seis no Hospital São Francisco de Assis, que não tem leitos Covid-19, só de outras especialidades.
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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede privada nos últimos 15 dias
Dos 144 pacientes hospitalizados em UTIs, 102 são pessoas com a suspeita ou confirmação da doença. Ou seja, 70,8% das hospitalizações são de pacientes com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19. No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, que abriu recentemente mais 10 leitos de UTI, estava com as 70 vagas ocupadas. Na última semana, o hospital recebeu a doação de 10 respiradores da CVI Refrigerantes. De acordo com o médico Luiz Gustavo Thomé, diretor técnico do Caridade, devem ser abertos os 10 novos leitos de UTI na segunda-feira.
Segundo Thomé, enquanto não são leitos de UTI, esses leitos estão sendo ocupados como clínicos. Com mais 10 leitos, o Caridade terá 51 leitos UTI Covid (ainda tem 10 leitos UTI neurológicas, que estão sendo ocupados por pacientes pós-Covid, que não transmitem mais a doença, mas precisam de tratamento intensivo).
OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 10h07min)
Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)
- 34 leitos, 35 ocupados (102,9%)
- Desses, 20 são leitos Covid-19, e 20 estão ocupados (100%)
Hospital Regional de Santa Maria
- 38 leitos, 37 ocupados (97,4%)
- Todos leitos são exclusivos Covid-19
Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo
- 70 leitos, 70 ocupados (100%)
- Desses, 41 são leitos Covid-19, e todos estão ocupados (100%)
Hospital São Francisco de Assis
- 10 leitos, 4 ocupados (40%)
- Todos os leitos são para pacientes não Covid-19
LEITOS CLÍNICOS
A ocupação dos leitos clínicos na cidade, que chegou a ultrapassar os 100% em três momentos durante os últimos 15 dias (veja o gráfico abaixo). Dos 209 ofertados para o enfrentamento da Covid-19, 175 estão ocupados, o que representa 83,7%. Na Casa de Saúde, pelo terceiro dia seguido, todos os 14 leitos clínicos estão ocupados. No Hospital Geral Unimed, que tem 24 leitos, a situação é a mesma: 100% de ocupação. O hospital chegou a atingir os 266% em 18 de março, antes de abrir mais leitos 12 leitos, na última sexta-feira.
OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS COVID-19 (até 10h07min)
Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)
- 20 leitos, 15 ocupados (75%)
Hospital da Base Aérea
- 4 leitos, nenhum ocupado (0%)
Hospital São Francisco de Assis
- 1 leito, nenhum ocupado (0%)
Hospital da Brigada Militar
- 6 leitos, 2 ocupados (33,3%)
Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo
- 100 leitos, 84 ocupados (84%)
Hospital Casa de Saúde
- 14 leitos, 14 ocupados (100%)
Hospital Geral Unimed
- 24 leitos, 24 ocupados (100%)
Hospital Regional de Santa Maria
- 40 leitos, 38 ocupados (95%)
DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.