saúde

SUS passa a oferecer novos tratamentos para sintomas do HPV

Da redação

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Poder público faz campanhas de vacinação contra a doença

O HPV (Papilomavírus Humano), infecção transmitida sexualmente ou por contato pele a pele, é uma doença que causa vários problemas à pessoa infectada, sendo que um deles é o aparecimento verrugas nas genitais e no ânus. Para esses casos, a partir do ano que vem, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer duas novas opções de tratamento: os cremes podofilotoxina e imiquimode. A incorporação pelo Ministério da Saúde foi feita no final de novembro deste ano, com o respaldo da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A pasta tem até 180 dias para disponibilizar os fármacos à população.

No Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo projeto "POP-Brasil - Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV", encomendado pelo Ministério da Saúde, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6%, sendo que 38,4% destes participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. A pesquisa foi feita em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal com 7.586 pessoas entrevistadas, sendo que 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV. O estudo foi feito com jovens de 16 a 25 anos, sendo 5.812 mulheres e 1.774 homens.

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Existem vários tipos de HPV, sendo geralmente os não cancerígenos responsáveis pelo aparecimento das verrugas (condilomas acuminados), popularmente conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista". Elas não possuem um padrão de aparecimento no corpo em relação à quantidade, tamanho e tipos (elevadas e sólidas). Além disso, embora na maioria das vezes sejam assintomáticas, podem causar coceira.

VACINA HPV

Para evitar a expansão do vírus no país, desde 2014, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina contra o HPV no SUS. No SUS, a vacina é disponibilizada para meninas com idade entre 9 e 14 anos, meninos de 11 a 14 anos; pessoas que portadoras de Aids, e também aquelas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos.

Entretanto, o objetivo da vacina é prevenção, não é eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes, o que requer um tratamento. Assim, na presença de qualquer sinal ou sintoma de infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

*Com informações do Ministério da Saúde

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