Foto: Camila Porto Nascimento (Divulgação/Câmara de Vereadores)
Um grupo de seis servidores do Pronto-Atendimento (PA) do Patronato recorreu aos vereadores com um pedido de ajuda. Na manhã desta quinta-feira, eles participaram da reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente e relataram que falta insumos básicos para o atendimento à população, número insuficiente de profissionais e, como consequência a demora na prestação de serviços aos pacientes que aguardam por atendimento. Além disso, os servidores também relataram que as horas extras dos profissionais foram limitadas, o que estaria sobrecarregando quem está trabalhando.
A Comissão de Saúde do Legislativo vai encaminhar ofícios à prefeitura indagando sobre a reposição de funcionários na unidade e os critérios para pagamento de horas extras. Também será verificada a falta de insumo, solicitando a cópia dos livros de registros dos enfermeiros e farmacêuticos.
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O QUE DIZ A PREFEITURA
Sobre o número de profissionais em atuação, a secretária de Saúde de Santa Maria, Liliane Mello Duarte, afirma que o quadro não é insuficiente para o PA e que a prefeitura já está chamando mais servidores para atuar no próximo mês.
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- Tivemos cerca de 70 aposentadorias de médicos nos últimos cinco anos, profissionais com 40 horas contratuais semanais. Frente a isso, somente 15 assumiram para reposição do quadro, com 20 horas semanais. Estamos repondo e vamos contratar mais funcionários - comentou Liliane.
Em relação à falta de insumos, Liliane diz que não recebeu nenhum documento que relate a falta de itens, mas que há material que depende de licitação para aquisição. Já em relação às horas extras, a secretária afirma que o número contingenciado se dá em função do orçamento limitado da secretaria.
- Estão sendo tomadas medidas de austeridade, buscando equacionar as contas públicas e atingir medidas onde o bem comum seja prevalente sobre benefícios individuais. A prefeitura só autoriza hora extra para os funcionários do PA para os que trabalham com o surto de toxoplasmose e em casos excepcionais. É um recurso que não pode fazer parte da rotina dos funcionários. Por uma responsabilidade legal, só posso liberar hora extra que a secretaria tenha condições de pagar - explica.