redes sociais

Santa-mariense usa TikTok para divulgar informações sobre HIV

18.302

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Divulgação

O administrador de empresas santa-mariense Lucian Ambrós vem usando perfil Posithividades (no Instagram, Facebook, YouTube, Telegram, LinkedIn e Twitter) para dialogar sobre os assuntos relacionados ao HIV há pelo menos três anos. Em março, quando pandemia do novo coronavírus já estava instalada em quase todo território nacional, Ambrós se viu na obrigação de usar sua influência para levar informações e tirar dúvidas.

_ Durante a pandemia muita gente ficou sem ter médicos e com medo. Aí, comecei a criar conteúdos, dar suporte, dialogar _ conta o santa-mariense.

style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">

Um mês antes, o administrador, que vive na cidade de Balneário Camboriú (SC) há oito anos, estreou também no Tiktok, um aplicativo de rede social para criar e compartilhar vídeos curtos. Até o momento, o TikTok Posithividades é o perfil em português dedicado ao tema com maior número de seguidores do mundo: 31,4 mil até a última semana. Ambrós recebe, em média, 30 mensagens inbox por dia (veja ao lado).

_ Muitas pessoas tem medo de falar com os seus próprios médicos sobre algumas dúvidas. Têm dúvida do tratamento, medo. Fiquei quatro anos sem tomar medicação por medo dos efeitos colaterais. Tudo que que produzo (nas redes sociais) hoje é para que várias pessoas não precisem passar pelo que passei _ conta Ambrós, que há convive com o vírus há 11 anos e há seis está indetectável*.

Para pessoas que vivem e tratam HIV, desafio é a prevenção e fim do preconceito

Quem quiser comprovar e assistir aos vídeos no App, que também é um canal informativo, pode usar a #hiv.

O Posithividades surgiu após sua participação em um concurso de empreendedorismo em 2017 foi a primeira rede social voltada para HIV do Brasil para celulares. Contudo, após seis meses, o projeto saiu do ar por falta de recursos.

Pela 1ª vez, autotestes de HIV/Aids são disponibilizados em Santa Maria

Em Santa Maria, 2,4 mil pessoas conviviam com HIV/ Aids, segundo Grupo de Pesquisa Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-Pefas) da UFSM. Dessas, 800 são acompanhadas na Casa Treze de Maio, um Serviço de Assistência Especializada (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) com foco na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

*O termo indetectável é válido para pessoas vivendo com HIV estejam com carga viral do HIV indetectável/intransmissível há pelo menos seis meses.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Estado tem mais de 151,3 mil casos confirmados de Covid-19 Anterior

Estado tem mais de 151,3 mil casos confirmados de Covid-19

Próximo

Hospital Casa de Saúde e UPA 24h recebem mais de R$ 2,4 milhões de emendas parlamentares

Saúde