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Remédios usados para infecções e malária estão em falta nas farmácias

Natália Müller Poll

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

Desde o anúncio de alguns estudos sobre o uso da cloroquina no tratamento contra o coronavírus, muitas dúvidas e polêmicas envolvem o assunto da automedicação. Remédios que são importantes em outras doenças, vêm sendo utilizados sem prescrição médica por pacientes que desejam curar ou, até mesmo, evitar a Covid-19.  

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O Diário passou em quatro farmácias da cidade, Farmácias São João, Panvel, PMP Farmácias e Reni Farmácias Associadas. Os estabelecimentos registram a falta de dois remédios em função do uso voluntário para tratamento ou prevenção do coronavírus, que são a ivermectina e o Reuquinol.

Na São João, Panvel e Reni, há dias que ambos estão em falta nas prateleiras. O mesmo ocorreu na PMP Farmácias. Segundo a gerente Adriana Vitória Cheiram de Souza, o Reuquinol está em falta desde março, e a ivermectina foi esvaziada das prateleiras há poucos dias.


USO
O Reuquinol, que tem como princípio ativo a hidroxicloroquina, é conhecido por ser um medicamento utilizado contra a malária e doenças autoimunes, como a artrite reumatoide.  

A Apsen Farmacêutica, fabricante do medicamento, divulgou em seu site oficial, um posicionamento sobre o uso do Reuquinol para o tratamento da Covid-19, assinada pelo Gerente Médico Caio Gonçalves de Souza.

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A nota de esclarecimento destaca alguns estudos sobre o tratamento da doença, mas assume que "atualmente, não há tratamento específico contra o novo vírus".

A ivermectina é um medicamento usado para tratar doenças infecciosas causadas por parasitas. O médico americano Leon Caly, do Royal Melbourne Hospital, realizou uma pesquisa sobre o medicamento, que gerou repercussão nos meios de comunicação. O estudo não foi suficiente para provar a eficácia do remédio na cura ou na prevenção ao coronavírus.

AUTOMEDICAÇÃO 
O ato de tomar remédios sem orientação médica oferece riscos à saúde dos pacientes, ainda mais quando não há estudos comprovando que aquela medicação é realmente eficaz para o que se pretende tratar.  

É o que alerta a médica epidemiologista Rosangela Da Costa Lima, que faz parte do Departamento de Saúde Coletiva de Santa Maria.

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Segundo a médica, as pessoas devem evitar acreditar em tudo que leem na internet.

- Eu diria para as pessoas, primeiramente, evitarem as fake news. Depois, é ideal se basear em dados de sites confiáveis como o da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulga informações que possuem cunho científico, baseados em pesquisas sérias - diz.


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