surto

Protozoário da toxoplasmose encontrado em coleta pode não ser infectante

18.398

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

CORREÇÃO - Até as 14h47min, o título da matéria dizia que o protozoário encontrado na água não é infectante, segundo as autoridades. Porém, essa é uma possibilidade que pode ser confirmada ou descartada após novos testes, depois de novo esclarecimento da prefeitura nesta terça-feira.

Uma nota oficial emitida pela Superintendência de Comunicação da prefeitura, na tarde de segunda-feira, e assinada pela Secretaria de Saúde, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e Laboratório de Doenças Parasitárias da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), informava que a origem para as causas da toxoplasmose em Santa Maria segue em investigação. Isso porque, no final do último mês, após serem coletadas 26 amostras de água de diferentes pontos do perímetro urbano, um laudo apontou positivo para quatro amostras: da barragem do DNOS, de reservatórios de água da Corsan no Bairro Cerrito e Saturnino de Brito e de outro ponto que fica na Vila Lorenzi.

Pais buscam respostas para as mortes e o surto de infecção na cidade

902 CASOS
O surto - considerado o maior do mundo em números absolutos, deflagrado em 19 de abril, - deixou rastro de tristeza e medo a centenas de pacientes infectados, principalmente as gestantes que não puderam ter seus bebês por conta da doença.

Sem origem definida, surto de infecção está controlado em Santa Maria

No total, foram 902 casos confirmados entre os mais de 2,2 mil notificados. Assim como o recente surto de infecção intestinal na cidade, para a toxoplasmose ainda faltam respostas sobre o que teria originado e de que forma tantas pessoas foram afetadas.

CONFIRA NA ÍNTEGRA A NOTA DA PREFEITURA:

  • Representantes da prefeitura, da Corsan e do Laboratório de Doenças Parasitárias da UFSM esclarecem que, com a concentração de esforços na investigação das causas do surto de toxoplasmose que ocorreu no município em 2018, e em função da testagem positiva para um DNA do protozoário toxoplasma em quatro das 26 amostras colhidas, será mantido o monitoramento dos reservatórios e das análises de água.
  • Além disso, será realizado um bioensaio, exame que investiga a presença de protozoário na água após testes em organismos vivos (animais em laboratório). A previsão é de que o exame seja encaminhado ainda no começo de fevereiro de 2020 ao custo de R$ 44 mil, conforme termo de referência elaborado pela prefeitura. Esclarecemos, também, que o fato da presença de fragmentos de DNA não está relacionado com a possibilidade de infecção, uma vez que não se identificou o estado do protozoário vivo/ativo na água armazenada nem se o organismo é o mesmo que provocou o surto em Santa Maria em 2018.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

'Criei-me em meio a salas de espera lotadas' lembra a médica Stela Maria Mota

Próximo

Pais buscam respostas para as mortes e o surto de infecção na cidade

Saúde