data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Assim que os municípios terminarem de vacinar idosos (pessoas com 60 anos ou mais) contra a Covid-19, poderão iniciar a imunização de adultos de 18 a 59 anos que têm alguma comorbidade. A orientação é do governo estadual.
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A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, explica que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação nos municípios.
O QUE SÃO COMORBIDADES?
De acordo com a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos, comorbidades são doenças ou condições de saúde que aumentam o risco de condições mais graves. A estimativa no Rio Grande do Sul é de 1.150.997 pessoas com pelo menos alguma das seguintes comorbidades:
- diabetes
- hipertensão arterial ou pulmonar
- pneumopatia crônica grave
- insuficiência cardíaca
- cardiopatias
- síndromes coronarianas
- valvopatias
- arritmia cardíaca
- próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados
- doença cérebro vascular
- doença renal crônica
- imunossuprimidos
- anemia falciforme
- obesidade mórbida
- síndrome de down
- cirrose hepática
- A tendência é que o Ministério da Saúde adote o mesmo sistema de organização por idade para as pessoas com comorbidades. Primeiro irão se vacinar as pessoas deste grupo que tenham 59 anos, depois 58, e assim por diante, em ordem decrescente - diz a secretária.
COMO COMPROVAR?
Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc.). Poderão ser utilizados os cadastros já existentes nas Unidades de Saúde.
- É imprescindível que cada paciente leve um comprovante da doença crônica que possui. Os municípios têm um grande desafio pela frente, que é o monitoramento de quem efetivamente será vacinado", falou o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos. "O Cosems está trabalhando e se articulando para definir a melhor metodologia para esse monitoramento", acrescentou. "A ideia é favorecer a população e não burocratizar - completou a diretora Cynthia.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), definições específicas sobre a data do comprovante de comorbidades, serão feitas pelos municípios, que aplicam as vacinas, pois é uma prerrogativa das prefeituras, não só na campanha de vacinação contra a Covid-19.