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Pelo menos 216 profissionais que trabalham na área da saúde em Santa Maria foram afastados

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data-filename="retriever" style="width: 100%;"> data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Desde que a pandemia do novo coronavírus atingiu o Rio Grande do Sul e os primeiros casos suspeitos começaram a surgir em Santa Maria, no final de fevereiro e no início de março, algumas medidas de prevenção foram tomadas, principalmente nas instituições da área da saúde. Uma delas foi o afastamento de profissionais, dos mais diversos setores, que fazem parte do grupo de risco.

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De acordo com levantamento feito com informações repassadas por prefeitura, Hospital de Caridade, Unimed e Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), pelo menos 216 pessoas foram afastadas de suas atividades. Além dos fatores de risco, alguns funcionários chegaram a ser afastados por apresentarem sintomas suspeitos da Covid-19.

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A prefeitura de Santa Maria informou que, de um total de 813 servidores da área da saúde, 88 pessoas ficaram por um período ou estão afastadas desde o início de março. Desses, 26 são do grupo de risco e 62 são ou foram considerados (já descartados) casos suspeitos de coronavírus, sendo que não há nenhum com caso confirmado entre eles.

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Ainda, segundo a prefeitura, nenhum serviço de saúde está comprometido em função da falta de profissionais na rede municipal. O Executivo afirma que reabriu o período de inscrições para contratação emergencial de 31 profissionais da saúde, que está convocando médico para Estratégia Saúde da Família (ESF) aprovado em concurso e que convocou outros 12 profissionais aprovados em concurso para atuar no combate ao coronavírus, além de agentes administrativos e enfermeiros.

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Na Unimed, até 3 de abril, 4% dos servidores estão de atestado, o que representa 20 dos 500 funcionários de toda a rede (incluindo hospital e demais unidades na cidade). Os afastamentos são de profissionais que apresentaram sintomas suspeitos.

- Como o movimento presencial também diminuiu, estamos fazendo um rodízio. Uma parte dos funcionários têm ficado em casa e outra parte trabalha, sempre preservando os funcionários com maior fator de risco, com comorbidades. Esses estão ficando mais em casa, mas, de modo geral, estamos fazendo rodízio. Não temos nenhum (caso) confirmado - destaca o médico Cláudio Guimarães de Azevedo, que compõe a diretoria executiva da Unimed em Santa Maria.

Dos 640 funcionários da Sefas, que administra a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas, os hospitais Casa de Saúde e São Francisco e duas clínicas na cidade, 20 que pertencem ao grupo de risco estão trabalhando remotamente (a maioria do setor administrativo). Segundo a assessoria de imprensa, até a última segunda-feira eram oito profissionais afastados, sendo seis por suspeita de coronavírus e os outros dois por outro tipo de enfermidade.

Conforme o diretor técnico do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo (HCAA), dr. Luiz Gustavo Thomé, são pelo menos 100 funcionários (incluindo os setores de enfermagem, administrativo e manutenção) que se enquadram no grupo de risco e estão afastados. O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) ainda não informou o número de profissionais afastados à reportagem.

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