Cuidados

No combate ao mosquito da dengue, trinta bairros já passaram por vistoria em Santa Maria

Com mais de 1,6 mil casos confirmados de dengue na cidade, as ações de enfrentamento ao mosquito que causa a doença têm alcançado os objetivos, na avaliação da prefeitura de Santa Maria. Segundo o município, desde 10 de maio, equipes das secretarias de Saúde, de Meio Ambiente, de Infraestrutura e Serviços Públicos, de Comunicação, de Inovação e Tecnologia da Informação e de Licenciamento e Desburocratização, além da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde 4ª (CRS) estão mobilizadas. O Executivo também conta com o apoio de 60 militares do Exército Brasileiro.
Conforme os dados, ao percorrer os locais com descarte irregular de resíduos, focos ou possíveis criadouros de mosquito, as equipes já alcançaram 8,8 mil residências. Até o momento, 30 bairros, dos 43, já foram vistoriados pelas equipes.
Também é feita pulverização em terrenos em más condições de higiene, onde havia acúmulo de material descartado. Durante a força-tarefa, mais de 770 quilos de lixo depositado de forma indevida foram recolhidos. No acumulado do ano, já são mais de quatro toneladas de resíduos descartados de forma ilegal que foram recolhidos, contribuindo não só no combate à dengue, como também a diversas outras doenças.

Força-tarefa em números

  • 8.803 imóveis vistoriados
  • 164 imóveis pulverizados com costal
  • 106 quarteirões pulverizados com veículo pesado

Trabalho realizado

  • Orientações
  • Remoção mecânica de água parada
  • Aplicação de larvicida
  • Recolhimento de focos de descarte irregular
  • Pulverização costal e pesada (com caminhão)

Notificações

Durante esse período, de 10 a 31 de maio, foram feitas 270 denúncias pelo canal unificado. Destas, 127 foram atendidas e finalizadas. As restantes serão atendidas nos dias que seguem com prioridade.

Ação integrada

Durante as atividades, as equipes se dividiram pelas ruas dos bairros buscando locais com descarte de resíduos irregulares, focos de mosquito ou possíveis criadouros. A Vigilância Sanitária atuou com a aplicação de inseticida com máquinas costais para pulverizar inseticidas nas casas, além de 20 agentes da Vigilância em Saúde que realizaram inspeções, remoção mecânica de água parada e tratamento com larvicida.

A Secretaria de Licenciamento e Desburocratização atuou com fiscais que visitam casas e conversam com moradores. A Vigilância Ambiental trabalhou registrando e atendendo denúncias pelo Whatsapp, por telefone e presenciais. A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, por meio da Coordenadoria de Resíduos em parceria com a Sustentare, participou das ações integradas com um caminhão compactador e uma equipe de coleta. Funcionários da Coleta de Resíduos trabalharam com uma retroescavadeira e um caminhão caçamba, também realizando a limpeza de bueiros.
Agentes vinculados às unidades de saúde de referência dos locais trabalhados participaram da atividade com distribuição de panfletos e conversando com moradores sobre a importância dos cuidados que envolvem a dengue.

A 4ª Coordenadoria Regional de Saúde participou com a aplicação da “pulverização pesada”, com a caminhonete, da rua para dentro dos terrenos. Durante todo o trabalho, um carro de som circulou com um spot sonoro com mensagem de conscientização e orientações sobre como evitar a procriação do mosquito e identificação de sintomas da dengue.

Os militares participaram com buscas de possíveis focos, na remoção mecânica de acúmulo de água, em visitas a residências, distribuindo panfletos informativos e conversando com a população.

Dengue

A dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É uma doença febril que tem se mostrado de grande importância na saúde pública nos últimos anos. O vírus da dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). 

O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença. É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, as pessoas mais idosas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
A infecção por dengue pode se apresentar dessas formas: assintomática (sem sintomas); quadro leve; ou com sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta, superior a 38°C
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal-estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo

O que fazer se apresentar os sintomas?

Caso uma pessoa apresente algum dos sintomas citados, deve procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima. As Unidades de Saúde da Rede Municipal de Santa Maria estão qualificadas para atender e orientar os pacientes, assim como encaminhá-los para a consulta específica e para a coleta de material para análise, que é enviada ao Laboratório Central do Estado (Lacen).

*Informações da prefeitura de Santa Maria

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