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Mesmo com três novos leitos de UTI, taxa de ocupação na região segue elevada

Natália Müller Poll

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Foto: Divulgação (Assessoria de imprensa Husm)

Um dia antes do anúncio dos dados que atualizam as bandeiras das regiões do Distanciamento Controlado do Estado, o Hospital Universitário e o Hospital Regional aumentaram sua taxa de ocupação de leitos de UTI, mesmo com o 13 novos leitos para Covid-19 credenciados hoje pelo Hospital de Caridade em Santa Maria - 10 deles são leitos clínicos e três de UTI adulto. Preocupação segue sendo a mudança da cor da bandeira.

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Na quarta, o Hospital de Caridade apresentava o maior número de internações em UTI, o que representava 83% da ocupação. Na quinta, com a abertura dos novos leitos, a taxa de ocupação caiu para 74%. Dos 50 leitos de UTI adulto, 37 estavam ocupados. O médico Luiz Gustavo Thomé, diretor do hospital, explica:

- Esses três leitos de UTI já eram previstos junto com outros sete que foram disponibilizados. Abrimos mais 10 leitos clínicos também, em função da alta taxa de ocupação.

O balanço da taxa de ocupação dos hospitais da cidade hoje era similar à de quarta-feira. Dos 94 leitos de UTI, 67 estavam ocupados nesta quinta, o que representa o total de 71,3% na taxa de ocupação (a 2ª maior registrada na 1ª quinzena do julho). Na quarta, eram 71,4%.

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O que preocupa são os números divulgados pelo Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) e pelo Hospital Regional. O primeiro tinha 70,8% de ocupação na quarta e, quinta, registrou 91,7%. De 24 leitos de UTI, 22 estavam ocupados - cinco deles são de pacientes com coronavírus, dois deles são casos suspeitos ou com outra Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e 15 são de pacientes não Covid-19.

Já o Regional tinha 60% da taxa de ocupação, na quarta, e hoje subiu para 70%. De 10 leitos de UTI, sete estão ocupados - quatro deles são de pacientes com coronavírus e dois de casos suspeitos ou com outra síndrome respiratória (SRAG).

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TROCA DE BANDEIRA
O aumento das hospitalizações e o risco da região de Santa Maria mudar a cor da bandeira, de laranja para vermelha, preocuparam as autoridades. Segundo o secretário de Saúde de Santa Maria, Guilherme Ribas, essa situação foi tratada pelo prefeito Jorge Pozzobom com a secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann, e o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, cuja decisão foi desconsiderar pacientes que vieram de outras macrorregiões no cálculo da bandeira.

- A deliberação é da Secretaria de Estado junto com o prefeito de Santa Maria. Sabemos que a cidade tem estrutura para receber pacientes de fora, e com o objetivo de salvar vidas, temos que receber esses pacientes. Mas na questão da avaliação das cores das bandeiras, esses pacientes não serão contabilizados - diz Ribas.

Ele acredita que a região vai conseguir se manter na bandeira laranja:

- Santa Maria está conseguindo frear casos graves, pois está conseguindo testar os pacientes nos primeiros indícios de sintomas de contágio. Tanto rede pública, quanto na rede privada, estão fazendo os encaminhamentos corretos e com brevidade, evitando o agravamento da doença e as internações.

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