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Estilo de vida saudável é a melhor forma de prevenir a diabetes, afirmam especialistas

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

De acordo com o último Atlas do Diabetes, entre 2019 e 2021, foi registrado um aumento de 16% da doença no mundo. Para a endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Rio Grande do Sul, Maristela Beck, estes índices são resultado do aumento de peso e da redução das atividades físicas na população, fatores que se acentuaram durante a pandemia da Covid-19.

Maristela explica que estas condições fazem com que a insulina tenha dificuldade de trabalhar no organismo. Ao longo do tempo, a consequência é a redução na produção do hormônio, o que leva à ocorrência da diabetes do tipo 2, a mais comum entre a população adulta.

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Segundo a médica, os principais sintomas que podem indicar a presença da doença são boca seca, cansaço, perda de peso e vontade excessiva de urinar.

Além dos sintomas, a doença ainda pode trazer várias complicações de saúde. O endocrinologista Marcos Cauduro Troian, que também é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), e professor aposentado da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), relata que pessoas com diabetes têm maior risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou ter uma trombose venosa em membros inferiores. Ele também é enfático ao esclarecer que a base da prevenção, assim como do tratamento, está na mudança do estilo de vida.

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- Cada pessoa precisa fazer seu dever de casa. O tratamento correto inicia pela dieta e pelo exercício físico. Não adianta utilizar o melhor ou o mais caro medicamento se a pessoa não se cuida. O alerta à população é este. Baixe o peso, faça uma diminuição de aporte alimentar e um aumento da atividade física. Não existe mágica em relação ao diabetes. Existe competência, interesse e prevenção - afirma o endocrinologista.

Além de mudar a rotina, é preciso também estar atento aos exames, já que a doença ainda é pouco diagnosticada.

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Em Santa Maria, na rede básica de saúde, 7.800 pessoas estão em tratamento para a diabetes. Segundo Maristela, este número é apenas uma pequena parcela da realidade, já que não contabiliza todos os centros da cidade.

- Se pensarmos que Santa Maria tem 250 mil habitantes, e a prevalência da diabetes é em torno de 11% da população, nós teríamos entre 20 e 25 mil pessoas com diabetes na cidade. Certamente, se contarmos o restante dos centros, teríamos por volta de mais 12 mil pessoas. Mas onde estão as outras pessoas? Provavelmente entra na ideia de que metade das pessoas com diabetes, não têm o diagnóstico - estima a endocrinologista.

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