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Direção do Hospital Casa de Saúde faz proposta para Estado aumentar valor dos incentivos

Thays Ceretta


Foto: Lucas Amorelli (Diário)
Maternidade está fechada desde o dia 1º de novembro de 2017

Fechada desde novembro, a situação da maternidade do Hospital Casa de Saúde de Santa Maria parece estar longe de ser resolvida. Desde que o contrato com os médicos ginecologistas e obstetras foi rompido em função do atraso no pagamento dos salários, o local não fez mais partos.

O delegado da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, Roberto Shorn, informa que o contrato foi renovado por mais seis meses, porém, um pedido feito pela direção do hospital está na Secretaria Estadual de Saúde para ser analisado. A Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), instituição que administra o hospital, solicitou que o valor dos incentivos que são enviados pelo Estado seja maior.

- Foi feita uma prorrogação do contrato anterior dentro dos mesmos moldes. Agora, estamos avaliando um aumento desse contrato, para que eles façam frente ao prejuízo que dizem ter. Isso está em Porto Alegre e está sendo avaliado e estudado lá. A nossa responsabilidade aqui em Santa Maria era fazer uma avaliação técnica e não financeira - afirma Shorn.

Santa Maria registra dois casos suspeitos de dengue

A Casa de Saúde recebe R$ 417,5 mil por mês do Estado.

SUPERLOTAÇÃO

Enquanto o problema da Casa de Saúde não é resolvido, a superlotação do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) só piora. Na última quinta-feira, o Centro Obstétrico registrou um número histórico: havia 24 mulheres internadas, sendo que a capacidade é para 10. Além disso, outras sete gestantes aguardavam uma avaliação na sala de espera, prestes a entrar em trabalho de parto.

Conforme a gerente de Atenção à Saúde do Husm, Soeli Guerra, as gestantes estão sendo acomodadas em macas ou na área de consulta.

- Todos os dias estão sendo calamitosos, mas quinta-feira foi caótico. É um desrespeito com as mulheres em um momento tão frágil delas e um desrespeito com o hospital também - desabafa.

Soeli diz que a mesma situação foi registrada em 2015, e, de lá para cá, houve soluções paliativas para amenizar o problema por um período.


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