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Com baixa cobertura vacinal, Estado prorroga Campanha de Vacinação contra a Poliomielite

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Por conta da baixa cobertura vacinal da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Estado, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) decidiu prorrogar o prazo da estratégia até 21 de novembro. Nesta data, também será realizado um segundo Dia D de mobilização, um sábado em que os postos de saúde e as casas de vacina ficarão excepcionalmente abertos para estimular e facilitar às famílias o acesso à imunização contra a pólio das crianças menores de cinco anos. A Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes até 15 anos também foi prorrogada.

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Até o início da tarde de quinta-feira, o Rio Grande do Sul havia registrado a aplicação de 286.403 doses da vacina contra a Poliomielite em crianças de até cinco anos, o que corresponde a 54,1% da faixa etária abrangida pela Campanha. A marca está ainda longe da meta de imunizar 95% dessas crianças.

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Apenas 98 municípios gaúchos, o que representa 20% do total, atingiram a meta, o que é muito pouco, de acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri: 

- É fundamental buscarmos coberturas vacinais homogêneas para todas as faixas etárias. Lembramos, mais uma vez, que circulam no Estado doenças que podem levar a graves sequelas ou mesmo levar a óbito e que podem facilmente ser prevenidas por meio da vacina, como o tétano, o sarampo e a febre amarela.

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Em Santa Maria, de acordo com o painel do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) do DATASUS, a cobertura vacinal está em 37,09%. De acordo com o painel, a meta é vacinar 12.547 crianças na cidade. Mesmo após a Campanha, que tem um caráter de mobilização para incentivar a procura da imunização pelo público-alvo, as vacinas estarão disponíveis durante o ano todo.

ESQUEMA VACINAL
O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos. Nesta campanha, todas as crianças dessa faixa etária terão a avaliação de sua situação vacinal para poliomielite. As maiores de um ano que estiverem com seus esquemas vacinais em dia receberão uma dose da vacina oral, a chamada dose D (indiscriminada). Para as crianças que estiverem com seus esquemas de vacinação de poliomielite em atraso, haverá a atualização.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, leva a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.

MULTIVACINAÇÃO
A campanha nacional ocorre junto com a campanha de Multivacinação, que visa atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Nesta última são ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de vacinação. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis. Por ser uma estratégia de atualização de esquemas em atraso, não se trabalha com metas. A avaliação será realizada a partir das doses aplicadas e registradas nos sistemas de informação no período.

*Com informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES)

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