visita do presidente

VÍDEO+FOTOS: o que Bolsonaro e Mourão irão ver na solenidade no Regimento Mallet

da redação

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Teste de luz, teste de áudio, integrantes da orquestra afinando instrumentos, técnicos subindo escadas, todos posicionados. Esse era o cenário nos espaços do 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, o Regimento Mallet, em Santa Maria na noite da quinta-feira. Centenas de pessoas estavam trabalhando em um ensaio definitivo do que vai acontecer no local, na noite de sábado, quando o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e o vice, general Mourão, estarão participando da Festa Nacional da Artilharia, comemorada anualmente desde 1996. Tudo isso na presença do general Paulo Roberto Rodrigues Pimentel, comandante da 6ª Brigada de Infantaria Blindada.

Ruas e avenidas terão bloqueio para passagem de Bolsonaro e Mourão

Além de caprichar em cada detalhe, a logística e a segurança foram detalhadamente alinhadas entre os militares que participam da festa, os órgãos responsáveis pela segurança da comitiva presidencial e os assessores de governo. Detalhes de onde o presidente e vice vão passar ou se acomodar, durante a festa, são mantidos em sigilo. Tudo que se sabe é que eles entrarão pela porta principal, onde vão deixar o carro e, em algum momento de sua passagem pelo quartel, conhecerão a sala do comando - onde fica a galeria dos ex-comandantes e outros itens históricos e simbólicos do regimento. Assessores do governo federal que estão há dias na cidade já visitaram todas dependências do quartel e decidiram locais de onde o presidente vai posar para fotos, por exemplo, mas tudo é tratado como sigilo.

Durante a encenação da vida do Marechal Emílio Mallet, que envolve centenas de militares retratando batalhas histórias, é possível que Bolsonaro e Mourão fiquem próximo do memorial (onde se encontram os restos mortais do artilheiro) local dedicado para autoridades. No total, são cerca de 700 militares envolvidos na organização da festa, 1.200 pessoas, entre as autoridades, participando da celebração e mais as equipes responsáveis pela segurança cujo número é mantido em sigilo. O público, limita-se a convidados e familiares de militares e não há ingressos disponíveis para a comunidade. O entorno do quartel terá um forte esquema de segurança e não será possível que o público chegue perto da comitiva presidencial. 

Além de recontar, em forma de encenação, a vida do General Mallet, é a primeira vez que a apresentação será vista por um presidente da república. De acordo com o coronel Alex Dall'Osso Minussi, comandante do regimento, o fato especial é que tanto Bolsonaro como Mourão são oriundos da arma de artilharia, já que passaram pela Academia Nacional das Agulhas Negras.  

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