RS passa a integrar a força-tarefa contra o crime organizado no país

O Rio Grande do Sul passou a fazer parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob coordenação da Polícia Federal (PF). O Acordo de Cooperação Técnica foi assinado na manhã desta segunda-feira (9) na Secretaria da Segurança Pública, em Porto Alegre.

 
A Ficco faz parte do Plano de Enfrentamento à Criminalidade Violenta do Ministério da Justiça e Segurança Pública e tem como objetivo intensificar o enfrentamento e a desarticulação das organizações e associações criminosas, e trabalhar na repressão à criminalidade violenta.

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Com a atuação conjunta na esfera federal e estadual, a força-tarefa também atuará no combate às facções criminosas, ao tráfico de drogas e armas, aos delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores, à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores e demais crimes conexos.

 
Na cerimônia de assinatura, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, reforçou a importância das capacidades que todas as agências representam.
- Com o esforço coletivo e integração, vamos entregar resultados concretos para todos. O Rio Grande do Sul deu um passo importante com instituições comprometidas e que trazem mais efetividade ao trabalho - salientou.  

 
Já o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, destacou a parceria firmada para reforçar ainda mais o combate à criminalidade no Rio Grande do Sul.

- As forças de segurança do Estado já vinham trabalhando de forma integrada com os órgãos federais como a PF e a PRF, mas agora após assinatura deste acordo, passaremos ao máximo patamar de integração, que envolve desde o compartilhamento de dados de inteligência e realização conjunta de investigações, inclusive, com as forças federais e estaduais atuando no mesmo local - afirmou Caron.

Na visão do Superintendente Regional da Policia Federal, Aldronei Rodrigues, a FICCO terá função importante no redução da criminalidade. 

- Com apoio tecnológico e de inteligência, a PF somará esforços com a Brigada Militar, Polícia Civil, Receita Federal, PRF e com o sistema penitenciário estadual e federal para trazer maior segurança para o Rio Grande do Sul - reforçou Aldronei.