O auditório da faculdade ficou lotado por alunos de graduação e pós-graduação, professores e autoridades da área do Direito.
Dinamárcia mostrou uma série de documentos mostrando como as negligências contra o menina se tornaram de conhecimento do Ministério Público. Segundo ela, não havia como saber que o menino corria risco de vida porque ninguém tinha dito ao MP que o garoto sofria maus-tratos.
Também participou da atividade a psicóloga Fabiane Bortoluzzi Ângelo, que trabalhou com familiares do caso Bernardo e de vítimas da boate Kiss.
Os irmãos Evandro e Edelvânia Wirganovicz, o pai do menino, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, estão presos pelo homicídio. A Justiça ainda precisa ouvir cerca de 60 testemunhas antes de ser marcado o julgamento.
Uma das novidades do caso é que a mulher de Evandro contou que o confrontou após o corpo de Bernardo ser encontrado, em 14 de abril.
_ Ela disse que também suspeitou dele quando ficou sabendo dos fatos. Confrontou ele, e ele somente chorou, ele não falou nada, não falou que não, somente chorou _ relatou a delegada.
Segundo o advogado de Evandro, Hélio Sauer, a mulher dele foi inquirida sem defensor e prestará novos esclarecimentos no dia 18 de setembro."