Pai de jovem vítima de latrocínio faz desabafo em rede social

O empresário Edson Almeida pai do jovem Leonardo da Silva Pereira Almeida, 22 anos, morto a tiros e golpes de facão em uma assalto na madrugada desta quinta-feira fez um desabafo nas redes sociais. Ele falou aos amigos que o filho havia sido morto, e falou da agressividade do crime. A transmissão foi feita ainda de madrugada, pouco após o crime.

No vídeo postado às 4h44min, na página do Facebook, Edson, que tem uma oficina de bicicletas começa falando que a loja não abrirá nesta quinta-feira devido a perda do filho. Ele conta como o crime aconteceu, que a vítima estava com um irmão mais novo e que está bem.

– Fica aqui o meu apelo a está gurizada que anda na rua e que não escuta os pais. Eu fiz de tudo para eles não saírem ontem, e eles acabaram saindo. E acabou acontecendo isso. Fica aqui a minha tristeza. Meu coração ta partido em pedaços, eu estou em pedaços. É o meu mais velho, foi meu primeiro filho. Só Deus sabe o que eu fiz para criar esse guri. Não só eu e a família. Fica minha indignação com essa porcaria desse tal de Brahma. Mais uma vida que se foi, um guri de família, um guri bom – desabafa o pai.

​Almeida foi morto com pelo menos dois tiros e dois golpes de facão na cabeça por volta das 3h20min desta quinta-feira. Ele caminhava com o irmão de 18 anos pela Rua Coronel Niederauer quando em frente ao quartel dos bombeiros foram abordados por um grupo de sete suspeitos que anunciaram o assalto. Mesmo as vítimas tendo entregues os pertences, Almeida foi atingido.

Os suspeitos fugiram logo após o crime. O jovem chegou a ser socorrido, foi encaminhado ao Pronto-Atendimento (PA) do Patronato mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Pouco depois, policiais da Força Tática abordaram, identificaram e detiveram três suspeitos que corriam pela Rua Appel. Com o trio, os policiais apreenderam um facão, uma arma de brinquedo (simulacro) e um telefone celular que pode ser de uma das vítimas.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil. O trio detido foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) onde os suspeitos estão prestando depoimento.