investigação

Nova suspeita de ser mãe de bebê encontrado em contêiner se apresenta à polícia

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pâmela Rubin Matge (Diário)

A Polícia Civil de Santa Maria investiga uma nova suspeita de ser mãe do bebê encontrado em contêiner. Inicialmente, outra suspeita foi localizada.

De acordo com a delegada Roberta Trevisan, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e responsável pelo caso, a nova suspeita foi chamada na DPCA na última semana. Ela afirmava que era a mãe do bebê e teria sofrido um aborto espontâneo. A mulher foi encaminhada para a coleta de material genético para análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP). 

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A investigação ainda aguarda a perícia para saber se o aborto foi provocado ou espontâneo, além de fazer a confrontação do material genético. A Polícia Civil prefere não divulgar como a nova suspeita foi localizada.

- A gente ainda não sabe nem se estamos investigando um fato criminoso. Então, a identidade dessa pessoa também não será revelada. Precisamos da perícia para saber o que, de fato, estamos investigando - explica a delegada.

AGUARDANDO RESULTADO
O exame de confrontação genética da primeira suspeita, contudo, ainda deve ser feito pelo Instituo Geral de Perícias (IGP). Outro exame deve apontar se a criança nasceu ou não com vida. Embora os exames ainda não tenham sido concluídos, a investigação considera como hipótese mais viável, pelos relatos, que a segunda suspeita seja, de fato, a mãe da criança. A delegada não deu detalhes de como identificou as duas suspeitas. 

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Caso se confirme que o ocorrido foi um aborto espontâneo, não há crime. Já o crime de aborto causado pela gestante tem pena de reclusão de um a três anos. O crime de infanticídio (quando a mãe comete homicídio contra o filho durante ou logo após o parto), considerado inicialmente pela investigação, por sua vez, tem pena de dois a seis anos.

O CASO
Na tarde de 4 de novembro, por volta de 16h, um reciclador encontrou um bebê em um contêiner na Rua Henrique Dias. Conforme o jovem, o bebê ainda respirava. A Polícia Civil iniciou a investigação por meio da DPCA, ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança próximas do local.

Confira o depoimento do catador, gravado no mesmo dia, no vídeo do caso: 

*Colaborou Leonardo Catto

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